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El principio, el paréntesis y el fin, el telón

Exposición / Galería Vermelho / Rua Minas Gerais, 350 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
26 nov de 2020 - 19 feb de 2021

Inauguración:
26 nov de 2020

Organizada por:
Galería Vermelho

Artistas participantes:
Tania Candiani

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Tania Candiani trabalhava em sua exposição Cuatro Actos, para o Espacio Odeón, em Bogotá, quando decidiu filmar El principio, el paréntesis y el fin, el telón. A artista se debruçava sobre a linguagem teatral, sobre seus mecanismos e códigos de comunicação como estratégias para revelar e ocultar uma construção específica de realidade, quando começou a observar as cortinas de teatro como paisagens. Candiani viu nos drapeados, plissados e planos dos tecidos topografias que se assemelham a cordilheiras ou ao deserto com seus espelhismos que geram realidades óticas. Na biblioteca do congresso americano, em Washington, Candiani foi buscar textos que investigavam as cortinas enquanto paisagens e colecionou escritos tão diversos quanto o poema épico Orlando Furioso, de Ariosto, El hombre del telón, de Leila Guerriero e Fábulas de Fredo, do fabulista romano Gaius Iulius Phaedrus, além de trabalhos de outros 5 autores. Textos e palavras se tornaram o material de trabalho de Candiani que, através de montagens, desvios e fragmentações compôs um novo texto que conduz as imagens captadas de diferentes cortinas de teatro. A artista descobriu que diferentes tipos de teatros têm diferentes tipos de cortinas que, com seus métodos de descortinar específicos, provocam múltiplos efeitos de cena. Tania captou ainda os plissados das vestes de estátuas de pedra da Folger Shakespeare Library, em Washington, D.C., EUA, que se assemelham a cortinas de pedras. A sorte permitiu que Candiani registrasse o momento em que técnicos removiam e dobravam a cortina do Auditório León Greiff, da Universidade Nacional da Colômbia. Tania Candiani dividiu o filme em três partes. Na primeira, sobre imagens de panos de cena estáticos, o texto investiga as cortinas enquanto paisagem de configurações repletas de acidentes geográficos. Na segunda, as cortinas balançam, se agitam e se abrem para revelar as cenas e seu potencial de ação para um público pronto a devorar as narrativas que de lá poderiam escorrer. Os textos aí vêm de títulos de fábulas de moral e soam agourentos, ominosos ou venturosos. Na terceira parte, findo o espetáculo, as cortinas se fecham e as luzes se acendem, revelando cortinas esquecidas, puídas, cheias de pó e feridas. El principio, el paréntesis y el fin, el telón pode ser visto aqui em companhia de Cuatro telones, instalação que fez parte da performance de longa duração que compôs Cuatro Actos. A exposição performance era dividida em movimentos onde se podia observar a confecção de cada cortina, sua instalação no antigo teatro e, por fim, uma ação teatral que concluía e acompanhava cada cortina. Cada movimento era sobreposto a outro movimento, onde outra cortina era produzida, instalada e inaugurada com outra ação teatral. Na exposição El principio, el paréntesis y el fin, el telón, que ocupou a Fundación Marso, o espectador podia andar por entre as quatro cortinas, criando suas próprias narrativas no espaço.


Entrada actualizada el el 16 dic de 2020

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