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É vida! Agapan – 45 anos

Exposición / Museo de Arte de Río Grande do Sul Aldo Malagoli - MARGS / Praça da Alfândega, s/n / Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
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Cuándo:
06 oct de 2016 - 13 nov de 2016

Inauguración:
06 oct de 2016 / 18:30

Horario:
De terças a domingos, das 10h às 19h.

Comisariada por:
André Venzon

Organizada por:
Museo de Arte de Río Grande do Sul Aldo Malagoli - MARGS

       


Descripción de la Exposición

A mostra, com curadoria de André Venzon, reúne cerca de 100 artistas visuais e escritores com obras em aquarelas, desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, arte digital e textos poéticos. A exposição pode ser visitada até 13 de novembro de 2016, nas galerias Ângelo Guido e Pedro Weingartner, com entrada franca. A densa arborização de Porto Alegre não seria a mesma, se há 45 anos José Lutzenberger, Augusto Carneiro, Caio Lustosa, Alfredo Gui Ferreira, entre outros ambientalistas, não houvessem criado a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural - AGAPAN. Com o apoio do Instituto Estadual do Livro - IEL, a mostra vem homenagear a entidade, através de artistas visuais e escritores, em respeito a esta histórica associação que tem como lema A VIDA SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR. A AGAPAN é uma ONG sem fins lucrativos fundada em 1971. Dedicada à luta em defesa do meio-ambiente − é uma das entidades pioneiras em seu gênero no Brasil. Desde sua fundação tem desenvolvido uma série de importantes ações, entre as quais se destacam a ativa participação no processo de tombamento da Mata Atlântica no Estado, a defesa da orla do Guaíba, a preservação da Usina do Gasômetro e, atualmente, a luta por um projeto do Cais Mauá para todos, contra o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil, pela abertura à sociedade do debate em relação aos transgênicos, entre outras de caráter mais local e regional, como a proteção das árvores de Porto Alegre. Faz parte ainda da história da AGAPAN e da luta ambiental, o emblemático episódio nos anos 70, em que o estudante de Agronomia da UFRGS, Carlos Alberto Dayrell, subiu numa árvore em frente à faculdade de Direito para protestar contra a sua derrubada e a construção do viaduto Imperatriz Leopoldina em Porto Alegre. Este fato ficou internacionalmente conhecido e colocou a cidade como protagonista da causa ambiental no país. Naquela época, o ambientalista José Lutzenberger, questionado pelo público sobre o que fazer contra a derrubada de árvores que acontecia por aqui, teria dito: "Nós já fizemos bastante coisa, mas não fomos ouvidos, façam vocês, subam nas árvores!". Motivados por este chamado histórico que ainda ecoa na atualidade, cerca de 100 artistas visuais e escritores aceitaram o convite para participar deste projeto expositivo. Com aquarelas, desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, arte digital e textos poéticos expressaram, entre visões e palavras, suas mensagens sobre formas da vida que têm uma representatividade ecológica. Criando múltiplas situações em que nos apercebemos da imensa necessidade de permanecermos conectados com a energia vital da natureza.


Entrada actualizada el el 28 oct de 2016

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