Descripción de la Exposición
SOBRE A ARTISTA DOLLY MORENO E A EXPOSIÇÃO
Uma exposição de Arte individual, trazendo a “Linha do Tempo” do trabalho da autora Dolly Moreno, ao longo de mais de 30 anos de trabalho consagrado no Brasil e Internacionalmente.
O trabalho reflete a vida da artista e remete à sua experiência como exilada.
Aos 25 anos, casada e mãe de três filhas, Dolly teve que sair do Egito, sua terra natal, por causa da Revolução de Nasser - era filha de mãe russa e pai judeu de origem grega.
Antes de chegar ao Brasil, Dolly morou na França, onde permaneceu por dois anos, e então mudou-se para os Estados Unidos. Depois de sete anos por lá, Dolly veio para o Brasil, motivada por uma proposta de emprego do marido.
A mostra individual de esculturas de Dolly Moreno, que doma e domina os metais, controlando todas as etapas de produção de sua Obra ímpar, traz em aproximadamente 20 peças, os pontos que considera mais importantes em sua trajetória na Arte. Nada nem ninguém afastou A Artista de sua vocação, Dolly Moreno adquiriu, através de experiências e vivencias pessoais, tanto em sua terra Natal, como França e Estados Unidos, um íntimo conhecimento do diálogo forma-espaço, o que lhe possibilita criar um inestimável suporte à arquitetura contemporânea, dentro de sua própria Oficina/Atelier, aqui em São Paulo.
Embora tenha trabalhado nos mais diversos materiais, Dolly Moreno demonstra uma grande predileção pelo metal, aço cortem ou aço polido, os quais emprega em composições com equilíbrio sofisticado, muitas vezes desenvolvidos ao redor de um ponto central fictício, um espaço deixado vazio mas fortemente acentuado por diversos volumes plenos que o envolvem. As oposições verticalidade-horizontalidade, linearidade-curvatura, pleno-vazio se afirmam em equilibrados contrapontos.
"Minhas esculturas parecem sempre estar a ponto de quebrar, de cair, mas nunca o fazem, assim como eu. Todas minhas obras tem uma “ruptura”, assim como eu e minha família tivemos, quando fomos obrigados a sair de nossa terra. Porém essa quebra se transformou em felicidade e reconstrução, uma vida construída em felicidade, beleza e cores”, diz a artista.
Essa fragilidade com imensa força que observamos no resultado final de suas obras, é um contraponto indicando a forma como suas peças são produzidas, pois para desenvolvê-las, a artista faz uso de suas mãos, braços e cabeça, utiliza guilhotinas e soldas de altíssima temperatura, geralmente de uso automobilístico, pois Dolly Moreno é uma excelente soldadora.
A tensão na escultura de Dolly Moreno provém em grande parte da oposição entre o volume e a forma geométrica pura, que induz o material a alcançar o limite de sua força de rompimento e de equilíbrio. E o resultado é uma recíproca tensão entre a Obra e o Observador.
Exposición. 20 jun de 2017 - 18 jul de 2017 / Espacio Uruguay / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Exposición. 20 jun de 2017 - 18 jul de 2017 / Espacio Uruguay / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Exposición. 20 jun de 2017 - 18 jul de 2017 / Espacio Uruguay / São Paulo, Sao Paulo, Brasil