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Do Carbono e do Amoníaco

Exposición Online


Cuándo:
23 mar de 2021 - 21 may de 2021

Inauguración:
23 mar de 2021

Comisariada por:
Eduardo Besen

Organizada por:
Gravura Brasileira

Artistas participantes:
Ana Kesselring, Biba Rigo, Ernesto Bonato, Francisco José Maringelli, Iberê Camargo, Jacqueline Aronis, Lygia Eluf, Marco Buti, Norma Mobilon, Oswaldo Goeldi, Regina Carmona, Ulysses Bôscolo de Paula

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Da origem da vida à ciência e à tecnologia Da terra e da natureza à criação e ao "big bang" Do gesto à linha Da matéria ao rarefeito Da herança à passagem do tempo Do simbolismo ao modernismo Do existencial ao simbólico Do contemporâneo como transição e fluidez Do desconcerto existencial Entre o existencialismo e a ciência e entre o átomo e o cosmos, Augusto dos Anjos escreveu uma poesia violenta e visceral atravessada pela angústia cósmica e pela lembrança da morte. O Homem é finito e se decompõe. A existência humana é sujeita à biologia e a decadência do ser. O estilo grandiloquente da escrita exprime esta luta entre o excesso, a agonia e o desespero. Esta dor existencial se conecta com nosso tempo de pandemia e de autoritarismo sem possibilidade de fuga, escape ou saída. O fim da existência: Uma estética da podridão. Da terra ao céu e do sublime ao grotesco é o gradiente que esta seleção de gravuras do acervo da galeria Gravura Brasileira nos traz. Assim como a vida, a gravura é química, é verniz, é ácido, é tinta, sulco, matéria escavada, gravada, retirada, exposta e reutilizada. É madeira que vira matriz que vira papel. É cobre que corrói e cria a imagem pela ausência. No embate do artista com a matéria nascem as imagens desta exposição que confrontam a existência e retratam a luta da espécie humana pela sua permanência. Psicologia de um vencido "Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundíssimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme – este operário das ruínas – Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!" Augusto dos Anjos (1884-1914) Artistas Adriana Moreno Ana Kesselring André Yassuda Antonio Carvalho Atelier Piratininga (coletivo) Biba Rigo Ernesto Bonato Francisco Maringelli Iberê Camargo Jacqueline Aronis Julia Goeldi Lygia Eluf Marco Buti Norma Mobilon Oswaldo Goeldi Otávio Araújo Paulo Camillo Penna Regina Carmona Ulysses Boscolo


Entrada actualizada el el 10 mar de 2021

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