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Desordem

Exposición / Baró Galería [ESPACIO CERRADO] / Rua Barra Funda, 216 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
23 jul de 2016 - 25 ago de 2016

Inauguración:
23 jul de 2016

Organizada por:
Baró Galería, Galeria Emma Thomas

Artistas participantes:
Antônio Luiz M. Andrade - Almandrade, Courtney Smith, David Medalla, Eduardo Stupía, Elena Damiani, Hugo Frasa, Israel Meza Moreno - Moris, Iván Navarro, Ivan Padovani, Jonas Arrabal, Júlia Milward, Lourival Cuquinha, Lucas Bambozzi, Lucas Simões, Ramonn Vieitez, Ricardo Alcaide, Susana Bastos, Victor Leguy

       


Descripción de la Exposición

Coletiva com acervo das galerias Baró e Emma Thomas. A coletiva traz obras dos artistas Almandrade, Courtney Smith, David Medalla, Eduardo Stupia, Elena Damiani, Hugo Frasa, Iván Navarro, Ivan Padovani, Jonas Arrabal, Júlia Milward, Lourival Cuquinha, Lucas Bambozzi, Lucas Simões, Moris, Ramon Vieitez, Ricardo Alcaide, Susana Bastos e Victor Leguy. Como viver em meio à entropia e à desordem? Qual ordem interessa? O que há de organizado e bem instalado em nossas latitudes hoje? Nada parece ter sustentação possível, o equilíbrio dos dias acontece em corda frouxa, a perna trêmula, a visão turva, a vidraça quebrada, a cortina e o varal se debatendo com o vento, um muro que cai, as contas disparatadas, a sinalização desarrumadas, a política nos pregando peça, sempre. Uma coisa é pôr idéias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, dizia Guimarães Rosa. E diria ainda, há quem não arruma por não querer as coisas arranjadas. Pois a desarrumação pode ser uma forma de ordem, já que arrumar pode ser desordenar. Pois basta folhear livro de enciclopédia ou poesia pra perceber que em uma forma semântica expandida, a desordem não é a falta de ordem, mas a negação da ordem. Uma anti-ordem, uma outra forma possível de ordem, não imposta, mas que se estrutura em meio às aparencias do desordenado, organicamente, diriam uns. Pois há também a confusão dos olhos do outro, que encontram desordem onde as coisas estão como estão. Em meio a uma crise inédita de representação, quando não mais confiamos ao outro tanto os nossos anseios mais particulares como aqueles mais distribuídos, quando as formas típicas de ordenação parecem não mais funcionar, há que se questionar a própria ordem. Diante da conspiração objetiva da ordem das coisas, percebemos um conspiração difusa, com a qual nos identificamos. Tendemos à desobediência? Pois há a ordem que indica poder, estabelecida por aquele que instaura os valores, as verdades e as regras. A desordem evidência a fragilidade do sistema imposto, demonstra pelo deslocar mínimo que a ordenação é um ponto de vista de uma pessoa e seu grupo de seguidores. A ordem é frágil, a desordem resistência. Então seria viável voltar a acreditar que estaremos nos preparando para sairmos de uma condição de amotinados e pensarmos nas transformações que importam..


Imágenes de la Exposición
escultura / instalação ALMANDRADE

Entrada actualizada el el 24 jul de 2016

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