De uma ideia de confluência entre o ato de desenhar o mar e a incorporação da sua fluidez surge a presente exposição. É a identificação da linha com a fluidez da água, a perceção dos veios da rocha como linhas desenhadas ao longo da fluidez do tempo. É também o reconhecimento do corpo e, por consequência, do gesto e das suas instabilidades, como partes integrantes de um discurso natural.
Abordando dois meios de encontro com o mar, a exposição adota também duas vias, evocando diferentes temporalidades. Por um lado, apresenta a tentativa de correspondência da linha desenhada com a ondulação, num exercício háptico que requer a presença do mar. Por outro, propõe a ideia de construção de um mar autónomo, ditado pelo compromisso de desenhar um mar-diário. Esta exposição propõe dar acesso a este processo de diálogo com o mar, com exercícios vários de encontro, com fragmentos de pensamentos e, por...fim, com a materialização de um mar, construído através da linguagem do desenho.
Entrada actualizada el el 25 jun de 2019
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