Descripción de la Exposición
No mesmo dia abre ao público Departamento dos Futuros Abandonados de Joachim Koester, uma coprodução do Fórum Eugénio de Almeida e do Turner Contemporary em Margate, Reino Unido. Equilibrando a linha ténue entre o documentário e a ficção, a obra de Joachim Koester reexamina e ativa histórias esquecidas, utopias falhadas e o obsoleto. Para o Fórum Eugénio de Almeida, a sua primeira exposição individual em Portugal, Koester apresenta uma complexa instalação de filmes e som, a qual inclui a estreia de uma nova obra realizada propositadamente para a exposição, Praying Mantis, bem como a primeira apresentação pública da instalação Departamento dos Futuros Abandonados.
Em Departamento dos Futuros Abandonados Koester propõe uma viagem: uma viagem física, concetual, estética através de imagens e do som. Uma exposição-viagem que tenta refletir sobre o significado da experiência estética. O que significa ver uma exposição, caminhar pelas salas, ver filmes, olhar para a arte? Para Koester, uma exposição não é apenas um aglomerado de obras, mas antes uma experiência de perceção, enfatizada pela cenografia do espaço, na qual as obras contribuem para a construção de uma paisagem (mental) arquitetada por cada espetador. Visitar esta exposição é percorrer um espaço, onde, em diferentes momentos, pequenas histórias nos vão sendo contadas, e como numa caça ao tesouro, uma pista leva a outra, uma história informa a outra.
Joachim Koester é fascinado por reconstruir e explorar narrativas alternativas e histórias esquecidas ou relatadas através de rumores. As suas obras falam de rituais, de magia, de obsessões, de fenómenos ocultos, de culturas subversivas e de experiências limite. Cada um dos seus filmes conta uma parte de uma história, e, como um detetive que tem diante de si um conjunto de pistas, o visitante é convocado a construir (ou reconstruir) a narrativa. A exposição é assim apresentada como um arquivo de ideias, de histórias e de rumores. Um arquivo para ser explorado não apenas pelos olhos mas por todo o corpo. E como em qualquer arquivo, descobrimos apenas uma parte, sugerindo uma tensão entre a narrativa aparente e o que fica invisível ou ilegível. É-nos confiada unicamente a matriz das histórias, o resto temos que ser nós a imaginar e escrever. E, como no Departamento dos Futuros Abandonados, somos convidados a encontrar a memória do futuro que ainda não aconteceu, das histórias que ainda não foram contadas.
Joachim Koester nasceu em Copenhaga em 1962 onde vive e trabalha. Uma seleção das suas exposições individuais mais recentes inclui a Gallery Nicolai Warner, em Copenhaga (2015); a Greene Naftali Gallery, em Nova Iorque (2015); a Camera Austria, em Graz (2014); o Centre d'art Contemporain, em Geneva (2014); o Palais de Tokyo, em Paris (2013); SMAK, em Ghent, na Bélgica, (2012); o MIT List Visual Arts Center, em Cambridge, Massachusetts (2012); o Institut d'Art Contemporain, Villeurbanne/Rhone - Alps, em França (2011); o Kestnergesellschaft, em Hannover, Alemanha (2010); e o Museo Tamayo Arte Contemporaneo, na Cidade do México (2010). Participou ainda na 29ª Bienal de São Paulo, no Brasil (2010); na 52ª Bienal de Veneza, em Veneza (2007); e na Documenta X, Kassel, na Alemanha (1997). Em 2013 venceu o Camera Austria Award for Contemporary Photography, em Graz, na Áustria. O seu trabalho está presente nas coleções do Museum of Modern Art e Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque; no Moderna Museet, em Estocolmo e hno e Statens Museum for Kunst, em Copenhaga, entre muitas outras.
Exposición. 14 nov de 2024 - 08 dic de 2024 / Centro de Creación Contemporánea de Andalucía (C3A) / Córdoba, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España