Descripción de la Exposición
O Palácio Quitandinha, em Petrópolis, foi palco, em fevereiro de 1953, de um dos marcos da história da arte brasileira: a 1º Exposição Nacional de Arte Abstrata, resultado de articulações entre Associação Petropolitana de Belas Artes e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Passados 64 anos, o local volta a jogar luz sobre a arte não-figurativa, desta vez abrindo as portas para a exposição “Da abstração ao neoconcretismo: uma homenagem a Décio Vieira”, que começa dia 8 de abril e se estende até 9 de julho.
A mostra realizada conjuntamente entre Sesc RJ, que administra o Palácio, e o Museu de Arte do Rio - MAR homenageia o pintor e desenhista petropolitano Décio Vieira (1922-1988). Ele foi um dos organizadores da exposição de 1953 - considerada protagonista do momento inaugural da afirmação social de uma arte não-figurativa no Brasil - ao lado do pintor, professor e crítico de arte Edmundo Jorge. No evento, Décio foi o artista premiado pelo juri composto por Mário Pedrosa, Niomar Muniz Sodré e Flávio de Aquino. Depois, veio a integrar o Grupo Frente, responsável pela afirmação de uma agenda de arte concreta no Brasil.
Organizada pelas equipes curatoriais do MAR e da equipe de Artes Visuais do Sesc RJ, a exposição é composta por 60 peças, entre obras da Coleção MAR, do acervo do Sesc RJ e emprestadas pela família de Décio Vieira. Ela é dividida em três eixos: o primeiro é dedicado ao Rio de Janeiro dos anos 1950 por meio de cartões postais e fotografias; o segundo apresenta uma cronologia do desenvolvimento da arte abstrata no Rio de Janeiro dos anos 1940 e 1950, com foco na exposição de 1953, no Quitandinha, apresentando obras de mais de 20 artistas, como Ivan Serpa, Axl Leskoschek e Aluisio Carvão; o terceiro e último núcleo oferece um percurso por entre a obra de Décio Vieira, fazendo uma homenagem ao artista num caminho que vai da abstração ao neoconcretismo.
Além de pinturas em têmpera, colagens e estudos em pastel e guache, serão mostrados objetos originários do ateliê do artista, tais como pincéis, tubos de tintas, pigmentos de cores e outros utensílios. A essa seleção de obras e objetos da Coleção MAR, cuidadosamente apresentadas para explicitar claramente a trajetória de Décio Vieira, serão ainda somadas pinturas pertencentes a coleções particulares.
Como desdobramento da m ostra, o projeto contará com ações educativas como visitas mediadas, oficinas e debates sobre arte não-figurativa, que acontecerão nos meses de junho e julho, juntamente com o lançamento do catálogo da Exposição.
EXPERIMENTAÇÃO E EFERVESCÊNCIA
Anterior à Exposição Nacional de Arte Concreta (São Paulo, 1956), 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, em 1953, foi menos programática em termos de uma sistematização de escolhas estéticas e políticas dentro do campo da abstração, o que denota a radical experimentação que então se processava.
Diferentemente da exposição de 1956, a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata não buscava afirmar o paradigma construtivo ou concreto, mas abrir espaço às liberdades de investigação então em radical efervescência, como se pode perceber na diversidade de artistas e obras que a integraram.
Actualidad, 06 jun de 2017
#loquehayquever en Brasil: de la poesía al arte naif
Por Paula Alonso Poza
Caixa Cultural inaugura una superproducción, con la poesía en el punto de mira, que cuenta con la participación de 500 autores internacionales. Por su parte, en Sesc abre sus puertas ...