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Como colocar ar nas palavras

Exposición / Galeria Leme / Av. Valdemar Ferreira, 130 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
29 oct de 2020 - 12 dic de 2020

Inauguración:
29 oct de 2020 / 19 - 22 h.

Horario:
de lunes a viernes de 10 a 16 h.

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Diane Lima

Organizada por:
Galeria Leme

Artistas participantes:
Rebeca Carapiá

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Para visitas presenciais faz-se necessário agendamento prévio através do link: http://bit.ly/Expo-Galeria-Leme "Como colocar ar nas palavras" é o título da primeira exposição individual da artista baiana Rebeca Carapiá que acontece no dia 29 de outubro, na Galeria Leme em São Paulo. Abrindo a Coleção de Cadernos da artista, a exposição com curadoria de Diane Lima, apresenta o trabalho da escrita-desenho de Carapiá, que se formaliza em cobre sobre tela e em esculturas de ferro de média e grande dimensão. Com quase trinta telas selecionadas juntamente com oito novas esculturas da série Palavras de ferro e ar, a mostra articula os modos como a pesquisa da artista vem criando uma cosmologia em torno dos conflitos das normas da linguagem e do corpo, ao mesmo tempo que encena estratégias de fuga tendo em vista os processos de captura, fetichização e ultra-visibilidade das políticas identitárias exploradas pelo capital racial tecno-normativo. Para esquivar-se dessa função representativa quando o que está em jogo são os imbricamentos entre as práticas artísticas e de resistência produzidas pelos corpos racializados, periféricos e dissidentes como o da artista, Carapiá recusa às categorias e marcadores coloniais e recorre à abstração de modo a criar uma escrita que foge à norma tema-figura. Do ponto de vista histórico, questões primordiais que marcam a arte contemporânea no país, fazendo da artista uma voz proeminente da sua geração. Outro ponto fundamental por trás do título Como colocar ar nas palavras, trata-se da busca da artista em performar com o trabalho, a desconstrução das geografias do feminino, reflexão que está presente na performance da própria escrita e também, na sua materialidade: é no encontro entre as telas de algodão preparadas para pintura, a nobreza do cobre e a dureza do ferro, que adentramos na sua investigação sobre o conflito, o corpo dissidente e o território. A relação com tais matérias-primas caracteriza a região operária do Uruguai, na Cidade Baixa, em Salvador, local onde Carapiá nasceu e se criou. Dessa forma, a exposição debate as contradições do nosso tempo já que é a sofisticação das obras e sua presença no espaço institucional, que tenciona a reflexão sobre a precariedade e a vulnerabilidade presentes nas periferias do país. Nesse processo de ressignificação, Como colocar ar nas palavras acaba por confrontar ainda os discursos hegemônicos da história da arte ampliando o nosso modo de leitura através do repertório ancestral que corta o visível e o invisível da trajetória da artista, e que emana como segredo e mistério desde o processo de feitura das obras até à sua composição final. Assim que ao abrir a palavra, quebrar, dobrar, fazer e refazer suas linhas, Rebeca Carapiá marca o nosso tempo escrevendo outros modos de dizer da diferença sem explicá-la. Sobre a artista: Salvador, Brasil, 1988. Vive e trabalha em Salvador, Brasil. Artista visual formada pela Universidade Federal da Bahia, Rebeca Carapiá se interessa pelas relações produzidas entre a linguagem, o conflito, o corpo e o território. A partir da experiência e cotidiano no bairro Uruguai, em Salvador, espaço que a constitui como artista, vem criando e organizando um conjunto de práticas e reflexões através de diferentes plataformas de exibição, formação e experimentação artística, visíveis e invisíveis ao circuito da arte contemporânea. Das suas experiências mais recentes estão a participação no Pivô Satélite com Para raios para energias confusas; a exposição Metal contra as nuvens: Um encontro entre as artistas Koffi Mensah Akagbor de Burkina Faso e Rebeca Carapiá do Brasil com curadoria de Tiago Sant'Ana; Terceira edição de Frestas – Trienal de Artes: O rio é uma serpente (2020); o programa de residência PlusAfroT, na Villa Waldberta, Munique, Alemanha; e o II Programa de Residência do Valongo Festival Internacional da Imagem.


Imágenes de la Exposición
Rebeca Carapiá. Como colocar ar nas palavras

Entrada actualizada el el 24 nov de 2020

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