Descripción de la Exposición
Prestes a celebrar seus 50 anos de carreira, a Galeria Leme apresenta Luiz Braga: Colorista, exposição individual do fotografo Luiz Braga. A mostra reúne um conjunto de 19 fotografias em sua maior parte inéditas em diálogo com duas obras de Alfredo Volpi e Paulo Pasta. Com abertura marcada para o dia 29 de junho, às 13h, a exposição segue aberta para visitação até 10 de agosto de 2024.
A mostra apresenta um recorte diferente da obra de Luiz Braga, um de Luiz colorista. Que se desprende da figuração e sugere a visão de um universo de cores.
Capturar a luz de um entardecer na linha do Equador já é desafiador por si só, porém ver Luiz fotografando em sua terra, o Pará, capturando suas cores é uma experiência única para quem não está habituado a essa comunicação cromática única da região; onde as casas nas vilas não têm numero e sim cores para indicar a morada é um desafio que só quem está habituado sabe tirar proveito.
Os diálogos propostos na mostra ilustram esta vertente do trabalho do artista, encontrando intersecções com obras pictóricas de Paulo Pasta e Alfredo Volpi, aproximando suas fotografias das técnicas da pintura. Para isso, realça o campo de luz da região como uma materialidade pincelada pelas lentes de sua câmera.
Luiz Braga não é fotógrafo por denominação, mas por ser, como ele próprio diz, um pintor preguiçoso que escolheu a câmera, sem saber o verdadeiro desafio que seria pintar com a luz.
Sobre a artista
Belém, Pará, Brasil, 1956.
Vive e trabalha em Belém.
Luiz Braga desenvolve sua obra como uma espécie de diário fotográfico da vida amazônica, com foco nos contrastes e nas interseções entre a paisagem natural, humana e arquitetônica. Ao conceber um corpo de trabalho que está localizado entre uma fotografia muitas vezes próxima da abstração que se da pela forma como ele captura a luz característica do sol equatorial e como realça as nuances cromáticas característica do ambiente urbano dos portos, feiras e distritos periféricos das cidades amazônicas. Este método pessoal é muito diferente da luz suave e idílica da ideia de trópicos que parece iluminar as imagens disseminadas sobre a região. A extensa pesquisa do artista sobre as possibilidades cromáticas que emergem do conflito entre a luz natural e artificial permitiu-lhe criar composições marcadas por matizes e tons intensos e vigorosos. Tal domínio de cor o ter tornado uma referência na fotografia brasileira contemporânea.
Luiz Braga também aprofundou a técnica fotográfica a preto e branco e suas variações, tal como a séries Nightvisions, na qual utiliza a função digital do infravermelho, normalmente aplicada em períodos noturnos, para fotografar durante o dia, gerando imagens que se assemelham a gravuras. Luiz Braga já foi representante do pavilhão brasileiro na 53ª Bienal de Veneza em 2009, e vencedor de vários prêmios como o Leopold Godowsky Jr. Color Photography, Nikon Photo Contest International e o Prêmio Marcantonio Vilaça.
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España