Descripción de la Exposición
Duas mostras ocupam o espaço integral da galeria e terão suas aberturas simultâneas com o espaço Gruta.
Iniciando o cronograma de exposições de 2023, a Janaina Torres Galeria inaugura, em 28 de janeiro, as individuais “Sopro”, de Gabriel Pitan Garcia, e “Clarão”, de Pablo Ferretti, que apresentam produções inéditas. A ocupação integral da galeria, com duas mostras concomitantes, abre uma nova experiência de formato expositivo dentro do espaço.
Junto à abertura na Janaina Torres Galeria, a vizinha Gruta inaugura “Precipício”, de Julio Lapagesse — que tem texto de Diego Alves Amancio —, em uma proposta de sincronização entre os espaços, ativando o entorno e o circuito Barra Funda. As aberturas simultâneas entre Gruta e Janaina Torres Galeria também marcam o reencontro de Lapagesse e Pitan Garcia, artistas responsáveis pela criação e gestão do BREU, espaço que existiu entre 2017-2020 também na Barra Funda.
Primeira exposição individual de Gabriel Pitan Garcia (São Paulo, 1994), “Sopro” traz um conjunto de desenhos em grandes dimensões, realizados com materiais diversos, como seda, alumínio e papelão, e marcados por uma paleta monocromática que enfatiza o cinza.
Quem assina o texto da mostra é Thiago Honório, que aponta para a gestualidade desses desenhos: “Certa tormenta, um torvelinho na cabeça e na alma, lateja nos traços evidenciados pelos mais variados estados de ânimo, dilatados pelas superfícies com texturas diversas: traços duros, interrompidos, estilhaçados, feitos com grafite, mais deslizantes e caligráficos quando realizados com nanquim, mais borrados e fugidios executados com carvão, ou mesmo mais contínuos e uniformes se produzidos com caneta permanente. Ainda acerca desse torvelinho, não é fortuita a presença cinética da espiral, do tornado, do redemoinho — uma dada voragem —, que é recorrente neles”.
“Clarão”, a primeira individual de Pablo Ferretti (Porto Alegre, 1974) na galeria, é composta por pinturas realizadas durante o último ano e conta com texto de Mariana Leme. Na produção do artista — que se situa entre o onírico e o real, o visível e o recôndito —, a cor é um elemento central. Em suas telas, nada é evidente e tudo é difuso, ora algo se desenha diante de nossos olhos, ora se desvanece. “Ferretti ‘dissolve’ as expectativas de quem vê a pintura e procura ali algum sentido literal. O artista parece jogar com a tendência do observador em ‘ler’ ou decifrar imagens, como se as formas — matéria — fossem submetidas ao tema — ideal, teórico”, escreve Leme.
Pablo Ferretti, reside e trabalha no Rio de Janeiro e trilhou sua formação na Inglaterra, com mestrado no Royal College of Art, em Londres. Dono de um vocabulário pictórico culto, ele exibe em suas telas a sofisticação adquirida – e os estados de ânimo, eventualmente – do convívio com Turner e outros mestres. Seja em óleo sobre tela ou em experimentos recentes com outros materiais, interessa a Ferretti as possibilidades do pigmento sobre o suporte e a resiliência das camadas de cor.
Com abertura no dia 28 de janeiro de 2023, das 14h às 18h, a mostra segue com visitação aberta de terça a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 16h. A Janaina Torres Galeria fica na Rua Vitorino Carmilo, 427, Barra Funda, São Paulo. O espaço Gruta também tem endereço na Rua Vitorino Carmilo, número 449.
Exposición. 14 nov de 2024 - 08 dic de 2024 / Centro de Creación Contemporánea de Andalucía (C3A) / Córdoba, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España