Inicio » Agenda de Arte

Cinema Lascado

Exposición / Caixa Cultural São Paulo / Praça da Sé, 111 - Centro / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
Ver mapa


Cuándo:
16 jul de 2016 - 25 sep de 2016

Inauguración:
16 jul de 2016 / 11:00

Comisariada por:
Eder Chiodetto

Organizada por:
Caixa Cultural

Artistas participantes:
Giselle Beiguelman
Etiquetas
Video arte  Video arte en Sao Paulo 

       



Documentos relacionados
pdf Imagens que pensam imagens

Descripción de la Exposición

A Caixa Cultural São Paulo apresenta, entre 16 de julho e 25 de setembro de 2016, a exposição "Cinema Lascado", que faz um recorte dos últimos 10 anos de produção da artista e pesquisadora Giselle Beiguelman, um dos principais nomes nacionais e internacionais de artemídia. Sob curadoria de Eder Chiodetto, a mostra é composta por vídeo instalações, projeções e 22 imagens inéditas, resultantes de suas pesquisas sobre imagem digital, estéticas da obsolescência tecnológica e paisagens urbanas arruinadas. A entrada é franca e o patrocínio é da Caixa Econômica Federal. Utilizando-se de softwares, ferramentas e aparatos eletrônicos de várias gerações, a produção de Giselle Beiguelman problematiza a tecnologia no campo estético. Seus vídeos fazem o espectador viajar pelo tempo entre a "paleoweb" e o pós-cinema, e suas imagens entre o Low-tech e o Hi-tech. São viagens por paisagens urbanas que choram, que explodem, que passam rapidamente pelos olhos e se fixam na memória, que discutem, em paralelo, ainda, o consumo desenfreado de tecnologia e a obsolescência programada. "Cinema Lascado", obra que dá nome a mostra é um projeto marcado pelo acidente e pela busca de estéticas capazes de dar conta de cicatrizes urbanas provocadas por intervenções públicas na paisagem das cidades. Com uma câmera de vídeo, a artista captou paisagens urbanas devastadas, onde vias elevadas, como o Minhocão, em São Paulo, e a extinta Perimetral, no Rio de Janeiro, produzem fraturas sociais e cicatrizes no tecido urbano e simbólico dessas cidades. Editando os vídeos gravados em HD através de antigos programas de animação de imagem e criação de site, hoje obsoletos, a artista explora as estéticas das ruínas tecnológicas e do ruído do processamento maquínico (Glitch), criando obras que transitam entre e o hi e o low-tec, o acidente e o projeto, a intensidade da cor e a pretensa assepsia dos meios digitais. Apresentadas em formato inédito, as videoinstalações "Cinema Lascado - Minhocão" (2010) e "Cinema Lascado -Perimetral" (2016), permitem o espectador vivenciar escombros e percursos impossíveis, como estar, simultaneamente, em cima e embaixo do Minhocão, ou passear pela Perimetral, ao mesmo tempo em que assiste sua implosão. A ponte aérea entre São Paulo e Rio de Janeiro é o tema do vídeo "CDH-SDU" gravado com celular durante decolagens e aterrissagens nos aeroportos de (Congonhas, CGH) e Rio de Janeiro (Santos Dumont, SDU). Apesar da paisagem ser reduzida a elementos mínimos informativos, as cores dominantes e o som convertem o movimento em texturas e volumes modulados pela luz, despertando os sentidos do espectador que logo é arrebatado ao trajeto ao reconhecer os áudios de comando das chefes de cabines dos voos. A série de vídeos "Fast/Slow Scapes" (2006) foi gravada com alguns dos primeiros modelos de celulares com câmera acoplada, entre 2005 e 2006. São vídeos curtos gravados sempre de dentro de carros, táxis, barcos, trens e ônibus, como diários de viagens de cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Berlim, Nova York e mar Egeu (Grécia), que registram experiências nômades mediadas pelo terceiro olho ciborgue da câmera de celular. Ainda explorando paisagens urbanas e experimentando sua desordem como paradigma essencial para fruição, a série inédita "Paisagens Ruidosas" (2013-2016) investiga estéticas do ruído, em particular o glitch, e os modos pelos quais dialoga com espaços fragmentados e as experiências que temos das fraturas urbanas. Em uma homenagem ao cineasta Michalangelo Antonioni e ao filme "Deserto Rosso" (1964), seu primeiro filme fotografado em cores, Giselle exibe em série homônima 12 imagens que através de processos de corrupção de seu código originalregistram a descartabilidade dos equipamentos digitais e as suas relações com as dificuldades de comunicação. Sobre Giselle Beiguelman Artista e professora da FAUUSP, Giselle é um dos principais nomes internacionais da artemídia. Nos últimos anos, tem se concentrado em uma vigorosa pesquisa poética sobre a imagem e suas transformações. Sobre Eder Chiodetto É um dos principais curadores do Brasil e um dos nomes referenciais do debate e da produção imagética contemporânea. Autor de diversos livros premiados, foi curador de "Geração 00: A Nova Fotografia Brasileira" (Sesc Belenzinho, 2011) e "O Elogio da Vertigem: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira" (Maison Europeénne de la Photographie, Paris, 2012), entre outras.


Imágenes de la Exposición
Giselle Beiguelman

Entrada actualizada el el 24 jun de 2016

¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla.
ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.
Recomendaciones ARTEINFORMADO

Premio. 17 sep de 2024 - 27 nov de 2024 / España

VII Puchi Award

Ver premios propuestos en España

Exposición. 19 nov de 2024 - 02 mar de 2025 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España

Darse la mano. Escultura y color en el Siglo de Oro

Ver exposiciones propuestas en España

Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España

Hito Steyerl. Tiempos líquidos, tiempos feudales

Ver cursos propuestos en España