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Chronos redux

Exposición / Underdogs Gallery / Rua Fernando Palha, Armazém 56 / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
09 abr de 2021 - 22 may de 2021

Inauguración:
09 abr de 2021

Organizada por:
Underdogs

Artistas participantes:
Diogo Machado - Add Fuel

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A Galeria Underdogs tem o prazer de apresentar “CHRONOS REDUX”, uma exposição individual do artista português Add Fuel em Lisboa, Portugal. Se a idade da razão nos dita que o tempo é linear, as observações ancestrais sugerem-nos que, pelo contrário, este é cíclico e rítmico, que tanto os padrões naturais como a própria História se repetem num eterno retorno. Aproveitando o compasso aleatório e incerto que 2020 nos impôs – as pausas forçadas, a disrupção, a imprevisibilidade –, Add Fuel decidiu fazer um balanço, uma revisitação da sua obra e do seu percurso, cujo resultado aqui se materializa num diálogo entre a linearidade e a ciclicidade, entre a continuidade e a intermitência, entre a inovação e a padronização. Procurando reflectir sobre a passagem do tempo no contexto de uma obra que, já por si, assenta na ideia de revisitar e repensar o passado – sobretudo no que diz respeito aos motivos e técnicas da azulejaria tradicional, tanto portuguesa como estrangeira –, “CHRONOS REDUX” apresenta-se como uma viagem de reinterpretação onde Add Fuel lança um novo olhar (formal e conceptual) sobre o fértil e singular corpo de trabalho que desenvolveu até aqui. Dispostas ao longo de um percurso fixo, assumidamente temporal, as peças que dão corpo a esta exposição progridem daquelas que reaplicam (em novos formatos, novas composições, novas cromáticas) motivos e sujeitos previamente desenvolvidos (começando nos primeiros padrões criados pelo artista em 2008) até um conjunto final que apresenta padrões inteiramente novos – uma reapreciação do passado com vista a sugerir novos itinerários futuros. Se o arranjo das peças no espaço procura ir ao encontro da simetria concêntrica, da harmonia padronizada que caracteriza a obra do artista, a orientação das composições patentes nas mesmas (da direita para esquerda) procura, também ela, acompanhar a direcção indicada pelo percurso expositivo, imprimindo um ritmo concordante e cadenciado. Mas se as obras dispõem a mesma dinâmica, o mesmo corte, a mesma organização, são os padrões e as cores que lhe conferem distinção e vida própria. O uso da cor, aliás, tão harmonioso e poético na obra de Add Fuel, é também aqui alvo de um percurso intencional, de um sofisticado diálogo que estabelece conexões e transições fluentes entre as peças – dos habituais azuis às novas explorações do branco e dos cinzentos, ou a explosão de cores sólidas (amarelos, verdes, laranjas) que marca o final do circuito (em jeito de intróito a uma nova direcção). Combinando peças em azulejo, composições pintadas a spray sobre madeira (sublinhando a ligação com a sua prática muralista), um conjunto de peças escultóricas em metal (apontando uma nova direcção tridimensional na sua obra) e uma peça escultórica que pende do tecto (cujo posicionamento e rotação actuam como um eixo central em representação da própria transição do tempo), o que une este todo é o jogo de contraposições e replicações que tem tipificado a linguagem do artista, assim como as múltiplas camadas de leitura que esta subtilmente oferece, convidando o observador atento a perder-se num fecundo e imaginativo mundo de formas e figuras que se transformam sob o seu olhar – de forma linear ou cíclica, contínua ou intermitente. Add Fuel é o artista português Diogo Machado (n. 1980). Exdesigner gráfico, a sua prática artística tem-se concentrado em reinterpretar e brincar com a linguagem tradicional do azulejo, e em particular aquele de origem portuguesa. Mesclando elementos tradicionais e contemporâneos, as suas originais criações de base vectorial e intervenções de rua com recurso ao stencil revelam uma impressionante complexidade e uma mestria na atenção ao detalhe. Com base numa combinação de tesselações que criam harmonia a partir de repetições simétricas e técnicas de ilusão visual como o trompe-l’oeil, as suas composições de padrões multidimensionais criam um ritmo poético que joga com a percepção do observador e as possibilidades de interpretação. Desde 2006 tem exposto o seu trabalho em mostras individuais e colectivas, assim como participado em alguns dos principais eventos mundiais de arte urbana.


Entrada actualizada el el 04 may de 2021

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