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Chico da Silva: Conexão Sagrada, Visão Global

Exposición / Museu de Arte Sacra / Avenida Tiradentes, 676 - Luz / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
12 nov de 2022 - 08 ene de 2023

Inauguración:
12 nov de 2022 / 10:00

Horario:
De terça-feira a domingo, das 09 às 17h

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Simon Watson

Organizada por:
Museu de Arte Sacra

Artistas participantes:
Francisco Domingos da Silva - Chico da Silva

ENLACES OFICIALES
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Teléfonos
11 3326-5393

Correo electrónico
mas@museuartesacra.org.br
Etiquetas
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Descripción de la Exposición

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, apresenta a exposição “Chico da Silva: Conexão Sagrada, Visão Global“, sob curadoria de Simon Watson com, aproximadamente 61 pinturas que perpassam seus temas recorrentes da visão do imaginário do artista como peixes e pássaros fantásticos além de criaturas míticas e dragões, já caracterizadas como “visões vívidas e alucinatórias, enraizadas nas cosmologias amazônicas e que vão desde figuras folclóricas e espirituais até plantas e animais antropomórficos.” Com estilo incomparável, as obras de Chico da Silva, “representado por criaturas em ambientes naturais luminosos, são conhecidas por trazer uma conexão entre o sagrado e o natural”, diz o curador. Francisco da Silva (1910-1985), conhecido como Chico da Silva, foi um artista brasileiro de ascendência indígena. No final da adolescência deixou sua casa no Acre, na região amazônica, e mudou-se para Fortaleza (CE), onde morou o resto da vida. Desde cedo, Chico pintava criaturas fantásticas nas paredes das casas dos pescadores. Foi na década de 1940 que o crítico de arte suíço Jean-Pierre Chabloz conheceu sua obra visionária no Brasil; e foi Chabloz, emigrante de uma Europa devastada pela guerra, quem primeiro introduziu Chico à pintura e ao papel. O crítico saudou as pinturas de Chico da Silva como pura manifestação da arte visual brasileira e, posteriormente, tornou-se um defensor das obras do artista. A vida de Chico da Silva foi uma complexa gangorra entre a fama internacional – celebrado na Bienal de Veneza de 1966 e além de inúmeras exposições pelo Brasil e pela Europa – e as lutas contra o alcoolismo e a instabilidade mental, que em certo momento exigiram uma longa internação. Em seus últimos anos, Chico da Silva viveu na fronteira dos sem-teto. Morreu em 1985, aos 75 anos, e nos anos seguintes à sua morte o reconhecimento de sua importante produção artística caiu na obscuridade. Uma das características das obras de Chico da Silva é a de que seus desenhos e pinturas surgem de forma espontânea, no momento se sua criação, como involuntários impulsos de sua imaginação. O artista não teve de maneira formal nenhuma influência de outros estilos muito menos de escolas de pintura. Seus traços, que no início eram feitos a carvão, impressionavam pela riqueza de detalhes e abstração. Eram dragões, peixes voadores, sereias, figuras ameaçadoras e de grande densidade e formas. Pintor de lendas, folclore nacional, cotidiano e seres fantásticos. “Por muito tempo suas pinturas foram depreciadas e tidas como arte popular simplória. No entanto, os tempos mudaram e, nos últimos anos, após uma pandemia global e o aumento da conscientização sobre a depredação do meio ambiente, as criaturas visionárias do universo fantástico de Chico da Silva nos revelam o poder absoluto e a maravilha de nosso planeta. — tanto a sua fauna como a sua flora”, define Simon Watson. “Conexão Sagrada, uma Visão Global” exibe o imaginário de Chico da Silva com criaturas quiméricas que muitas vezes aparecem se devorando ou em posição de combate. “Este é um universo composto por cenas que mesclam fábulas e cosmologias populares amazônicas do norte e nordeste do Brasil, representando um pleno florescimento do traço sofisticado e das cores vibrantes usadas pelo artista, que remetem ao espírito interior das criaturas retratadas e de nós mesmos, espectadores humanos”, diz Watson. A galeria de entrada do museu traz uma instalação em estilo de salão, uma “piscina” das pinturas de peixes do artista, sugerindo uma imersão em um aquário. Em seguida, no espaço expositivo as telas estarão divididas em dois temas: uma de criaturas míticas e outra de pássaros e outras criaturas aladas. “No contexto de crise global, de devastação do planeta e o distanciamento emocional das almas humanas, anestesiadas por distrações digitais, o público de hoje anseia por uma arte visionária que os ajude a lembrar da vitalidade do mundo natural que sustenta nossas vidas. A exposição “Chico da Silva: Conexão Sagrada, Visão Global” incluirá um catálogo online de ensaios acadêmicos a ser publicado no início de janeiro de 2023.” Simon Watson


Imágenes de la Exposición
Chico da Silva | MAS/SP

Entrada actualizada el el 07 nov de 2022

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