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Chico Cunha

Exposición / Galería Eduardo Fernandes / Rua Harmonia, 145, Vila Madalena / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
21 jul de 2022 - 03 sep de 2022

Inauguración:
21 jul de 2022

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Galería Eduardo Fernandes

Artistas participantes:
Chico Cunha

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

O artista cria pequenos grupos narrativos e os insere na paisagem de modo a torná-los elementos desencadeadores de ações que se abrem como janelas para histórias universais. Houve uma passagem gradual do plano bidimensional da tela para aquele tridimensional do espaço arquitetônico. É relevante assinalar que para um pintor chegar ao espaço físico são necessários muitos anos de trabalho até que sua pintura possa se for o caso, instaurar-se numa outra dimensão que não mais a planar. Essas passagens são pontos preciosos para a avaliação de uma obra, eu mesmo, do ponto de vista conceitual, tenho considerado esses trabalhos de espaço, provenientes exclusivamente da pintura, como um “fato pictórico”, porque não existiriam sem o tempo que as precedeu, ou sem os processos nas quais estão imersas, sendo assim, elas não seriam nem instalação, nem intervenção, nem site specific, porque traçam outro caminho para angariar unidade no espaço até tornarem-se um fato: Um fato pictórico. Poder-se-ia argumentar que o “fato pictórico” é algo, que em todos os casos, permanece ligado intimamente ao problema físico colocado pela pintura, naquilo que chamamos de processo, ao passo que a falta desse processo material impediria a condensação de um fato em si. Em 1995 e em 2002, o artista criou para o Paço Imperial duas obras espaciais com castelinhos de areia, peças que repercutem diretamente no trabalho apresentado no Oi Futuro em 2019, construído, dessa vez, integralmente com balas, matéria colorida, simultaneamente opaca e translúcida que adensa a questão pictórica e matérica da pintura. Suas cores e delicadeza dialogam diretamente com a poética do artista que encontrou em Guignard e Cícero Dias, Djanira, Rousseau e Bruegel, na pintura chinesa e nos biombos japoneses da arte Nanban, caminhos conceituais para seu trabalho. Há dados relevantes na produção desses pintores que interessam ao artista como modelo de especulação. O espaço em sua obra emerge a partir de Guignard, das elevações planares da pintura Chinesa e Japonesa, como dito acima, mas também dos espaços internos como problemas exclusivos da arquitetura civil em composições onde o mobiliário se impõe como anteparo à paisagem. Os espaços externos e internos são assuntos que se revezam e abraçam personagens em torno de micro enredos provenientes de um leque que envolve a literatura, o cinema, a imprensa e as redes sociais, em cenas que indicam o ápice de um conflito dramático ou contemplativo; sem lugar, causa ou consequência, protagonista ou antagonista, essas narrativas só tem personagens num clímax sem desfecho. Deste modo, sua pintura ocupa-se em apresentar vastos espaços com miríades de pequenos acontecimentos, tal qual Bruegel em “Jogos infantis”, contudo em Chico Cunha estas ações se dão de modo independente umas das outras sem que haja conexão exata entre elas. É como se fosse necessário olhar o mundo como uma imensa área de acontecimentos que se relacionam através apenas do compartilhamento espacial, todavia, em alguma instância impacta a realidade justamente porque são essas ações que a constituem como tal. — Alberto Saraiva


Entrada actualizada el el 15 jul de 2022

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