Descripción de la Exposición
La exposición internacional itinerante Carmo, Chiado and the apparitions of Faust aterriza en Cuenca del 1 al 25 de febrero. Organizada a cuatro bandas entre Lodz, Cuenca, París y Lisboa. Es un proyecto coordinado por José Quaresma y Co-Comisariado por : Alicja Habisiak-Matczak, Ramón Freire Santa Cruz, Jean Pierre Muller y Wernher Bouwens.
Paralelamente al tema de fondo de este proyecto de las Artes y la Literatura en la Esfera Pública, a saber, la fecundidad cultural, artística, y vivencial del Chiado y del Carmo, todos los años somos invitados a realizar obras, ensayos, y debates públicos sobre un tema específico.
Este año el tema ha sido Fausto (1480-1540) que se hace leyenda, aparece en la literatura, y en otras artes, y continúa siendo una referencia en la manera de tratar del devenir del hombre occidental. Desde “La historia del Dr. João Fausto, afamado mágico y nigromante”, de 1578, pasando por la tragedia de Christopher Marlowe “La historia trágica del Doctor Fausto”, también del s. XVI; la transformación radical del mito en la primera mitad del siglo XIX, por Goethe en su obra “Fausto”, además de las referencias al personaje en la obra de Tomas Mann, Ernst Bloch, Carl Jung, o el “Mon Faust” de Paul Valéry, son múltiples las manifestaciones artísticas, literarias, etc. que Fausto desencadenó en los últimos 430 años [...].
También entre nosotros (Chiado, Carmo, Portugal) Fausto irrumpe a menudo. Entre otros ejemplos, aparece en obras de Garrett como “Los Viajes en Mi Tierra”; en diversas referencias y alusiones de Antero de Quental (Los Críticos de Fausto. Carta al Ex Sr. J. Gomes Monteiro); en un largo poema filosófico de 1895 de Teófilo Braga, “ Vigilias de Fausto” [...]. Se manifestó también como apropiación e intertextualidad en diversas obras de Eça de Queirós, ya sea de forma explícita o indirecta pero vinculante (Mefistófeles, Mandarín, Señor Diablo, o San Fray Gil); o más recientemente en la novela de António Vieira “Doctor Fausto”.
JOSÉ QUARESMA
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Paralelamente ao tema de fundo deste projecto das Artes e da Literatura na Esfera Pública, a saber, a fecundidade cultural, artística, e vivencial do Chiado e do Carmo, todos os anos somos convidados a projectar obras, ensaios, e debates públicos sobre um tema específico.
Este ano fomos dar ao mundo de Fausto, a tal figura de uma história real (existiu entre 1480 e 1540 e foi contemporâneo de Paracelso) que se faz lenda, se adensa e transfigura na dramaturgia, na literatura, e noutras artes, e continua sendo um mito operativo na maneira como molda sucessivos momentos do devir do homem ocidental. Desde a História do Dr. João Fausto, mui afamado mágico e necromante, de 1578, passando pela obra trágica de Christopher Marlowe The Tragical History of Doctor Faustus, também no séc. XVI, a reconfiguração radical do mito na primeira metade do séc. XIX por Goethe, na obra Fausto, ou então, as tematizações de Fausto por Tomas Mann, Ernst Bloch, Carl Jung, ou o Mon Faust de Paul Valéry, são múltiplas as manifestações artísticas, literárias, e outras que Fausto desencadeou nos últimos 430 anos […].
Também entre nós (Chiado, Carmo, Portugal) Fausto muitas vezes irrompeu. Entre outros exemplos, aparece em obras de Garrett como as Viagens na Minha Terra; em diversas intervenções e alusões de Antero de Quental (Os Críticos de Fausto. Carta ao Exmº Sr. J. Gomes Monteiro); num longo poema filosófico de 1895 por Teófilo Braga, Vigílias de Fausto […]. Manifestou-se ainda como apropriação e intertextualidade em diversas obras de Eça de Queirós, seja de forma explícita, seja de maneira indirecta mas vinculadora (Mefistófeles, Mandarim, Senhor Diabo, ou São Frei Gil); ou mais recentemente no romance de António Vieira, Doutor Fausto.
JOSÉ QUARESMA
Exposición. 31 oct de 2024 - 09 feb de 2025 / Artium - Centro Museo Vasco de Arte Contemporáneo / Vitoria-Gasteiz, Álava, España