Campo de trabalho [ - Ninguém trabalha amanhã! - Ninguém! ]

Exposición / Kubikulo / Rua da Restauração, 10 / Porto, Portugal
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Cuándo:
30 jun de 2022 - 10 sep de 2022

Inauguración:
30 jun de 2022 / 16:00

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Kubikgallery

Artistas participantes:
Maura Castanheira Grimaldi

       

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Descripción de la Exposición

CAMPO DE TRABALHO é o nome que engloba diferentes ações que Maura Grimaldi elaborou ao longo dos últimos meses a fim de problematizar a esfera do trabalho, sobretudo no campo da cultura, sua a precarização e a financeirização da vida. Para o contexto do projeto Kubikulo, Grimaldi cria um diálogo com as ordinárias montras de lojas de roupas, apresentando uma de suas mais recentes obras: uma t-shirt branca com a inscrição da frase “- Ninguém trabalha amanhã! - Ninguém!”, realizada em parceria com sua mãe Ana Cristina Porto Castanheira (1956). O projeto originalmente prevê a utilização dessa peça gráfica e têxtil por Ana Cristina, funcionária do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS no Brasil, durante os períodos em que a t-shirt é exibida. A frase que consta na peça de roupa e que dá título á obra foi retirada do livro ´Parque Industrial”, escrito em 1933 por Pagu (1910-1962). O livro, publicado sob o pseudônimo Mara Lobo, foi considerado o primeiro romance proletário brasileiro. Juntamente a apresentação do vestuário, é possível ter acesso a outras ações, obras desenvolvidas e conteúdos investigados no âmbito do projeto CAMPO DE TRABALHO através de um QR Code disponível na vitrine da galeria Kubik. Maura Grimaldi (1988, São Paulo, Brasil) Maura Grimaldi dedica-se á pesquisa e prática artística. Completou os seus estudos de licenciatura e mestrado em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo, no Brasil, e atualmente, desenvolve o seu doutoramento em Lisboa. Os seus projetos abordam majoritariamente assuntos relacionados á fantasmagoria, ás tecnologias obsoletas, á arqueologia e á geologia das mídias. Mais recentemente, vem utilizando a literatura e o desenho gráfico para refelectir sobre a enconomia da atenção e as formas de subjetivação na contemporaneidade.

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