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Caipiras: das derrubadas à saudade

Exposición / Pinacoteca de São Paulo / Praça da Luz, 2. Jardim da Luz / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
23 nov de 2024 - 13 abr de 2025

Inauguración:
23 nov de 2024 / 11 h.

Organizada por:
Pinacoteca de São Paulo

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A exposição coletiva nasce a partir do trabalho emblemático de Almeida Júnior (Itu, 8 de maio de 1850 — Piracicaba, 13 de novembro de 1899), Caipira picando fumo (1893), para repensar o imaginário em torno da identidade deste tipo social construído para designar o paulista interiorano. A figura do caipira surge do projeto político de uma elite cultural empenhada na modernização de São Paulo e na construção de um lugar destacado para o estado frente as outras unidades da federação. O alinhamento com tendências modernas internacionais de arte no século 19, o realismo e o naturalismo, faz do caipira a versão paulista dos trabalhadores do campo, à época colocado como tipo social fundador das culturas nacionais em diversos países. OBRAS E DISPOSIÇÃO A primeira sala expositiva perpassa a construção desse personagem (caipira), a representação do ambiente rural e os afazeres que os caracterizam. Na segunda galeria, estão reunidas obras que buscam apresentar os antecedentes do caipira, que pode ser entendido como a síntese de outras imagens produzidas ao longo do século 19, entre elas bandeirantes, mestiços e caboclos. Paralelas a essas figuras, algumas paisagens retratam a destruição das florestas desde 1830, tratando da relação humana com o ambiente. Nas pinturas está representado o conhecimento do homem mestiço pela terra, seja para se localizar em seus caminhos, seja para explorar seus recursos. O derrubador brasileiro (1879), de Almeida Júnior, é uma alegoria importante que evidencia a relação com essas paisagens ao mostrar um homem dotado de uma relação com a terra. advinda do seu sangue indígena, e do industrialismo português. Também podem ser vistas obras como Bandeirantes e Índia (Prólogo) (1882) e Defrichement d’une forêt [Derrubada de uma floresta] (entre 1827 e 2835). A última sala se volta para a representação do sistema cultural em que a figura do caipira se insere, uma preocupação realista dos pintores modernos, como Almeida Júnior. É nessa sala que está a Saudade (1899), uma das obras mais emblemáticas de Almeida Júnior. Na pintura, uma caipira nos comove ao chorar sobre uma fotografia, que lhe traz uma recordação.


Entrada actualizada el el 04 dic de 2024

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