Descripción de la Exposición
A Brazil Jewelry Week (BJW) anuncia sua 5ª edição, nos dias 24, 25 e 26 de novembro de 2023, na Casa de Cultura do Parque, local que abrigou com sucesso sua primeira edição em setembro de 2019. A escolha do local ressalta a temática central deste ano, "Curadoria de Si", que propõe uma análise das obras significativas na trajetória dos artistas participantes.
Sob a curadoria de Jurandy Valença e coordenação de Chrissie Barban, o evento é uma reflexão sobre o início da pesquisa e do processo artístico, bem como as produções mais recentes, simbolizando um retorno completo, visualmente representado como uma metáfora de uma mão adornada por joias.
A BJW, para além da exposição, contempla palestras e performances no auditório da Casa de Cultura do Parque, com a participação do renomado joalheiro mexicano Jorge Manilla, embaixador internacional da BJW e uma premiação aos vencedores entre os joalheiros participantes. A 2ª e 3ª edições foram realizadas virtualmente, sendo o retorno presencial consolidado na 4ª edição, em dezembro de 2022, na Biblioteca Mário de Andrade. Este último evento contou com um seminário acompanhado pela exposição de mais de 100 artistas, incluindo aproximadamente 80 joalheiros latino-americanos. Tanto a Casa de Cultura do Parque quanto a Biblioteca Mário de Andrade são espaços culturais de grande relevância na cidade de São Paulo e no Brasil.
A curadoria de Jurandy Valença reúne na BJW artistas de oito países, incluindo Brasil, Espanha, Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai e Venezuela. . “ A “Curadoria de Si”, tema da 5a edição da BJW, além de iluminar a trajetória de cada artista - pontuando suas criações mais importantes, aquelas que falam, principalmente, de si - também procura relacionar as criações, as joias ao corpo, ao físico e àquele que também é constituído de pensamentos, percepções, emoções, alumbramentos. Adornar a pele, o corpo é algo que vem da pré-história quando os humanos usavam dentes, ossos, pedras, conchas, sementes e pedaços de madeira como símbolos de poder, de status e também de magia. A natureza e o seu próprio corpo ou o de animais eram fonte da matéria prima para a produção de amuletos, joias, adornos”, explica o curador.
As obras expostas, selecionadas por meio de convocatória aberta, destacam-se por marcar e continuar marcando a trajetória e o processo criativo dos participantes. A exposição, composta por mais de 140 obras, será apresentada durante os três dias do evento, seguindo até março de 2024 na sede do Núcleo Arte Vestível, em Pinheiros, SP.
A BJW consolida-se anualmente como um evento de significativa importância não apenas no cenário da joalheria no Brasil, mas também globalmente, reafirmando seu papel destacado no mundo da arte e da joalheria.
● simpósio & palestras
O auditório da Casa de Cultura do Parque recebe uma potente agenda de palestras com profissionais da joalheria latino-americanos que discorrem sobre temas diversos e diferenciados.
● Dia 24 de novembro (sexta-feira)
o 15h - abertura do evento
o 17h - fala de abertura - com Chrissie Barban, Jorge Manilla e Jurandy Valença
o 19h - performance - Saritha Themonia
● Dia 25 de novembro (sábado )
o 11h - performance - Patricia de Paula
o 12h - simpósio- Materialidade por um fio: madeira como forma mística, seu testemunho, suas histórias, onde os mantras se tornam curvas - com Janice Perez
o 15h - simpósio- Natureza e Memória: formas que contam um amálgama de afetos e concretude - com Marina Sheetikoff
o 17h - performance - Ligia Moreno
● Dia 26 de novembro (domingo)
o 12h - simpósio- A arte que me veste: sobre o processo criativo no reaproveitamento de resíduos na construção de adornos- com Gabi Luz
o 15h - simpósio- Das formas aos significados: uma abordagem fenomenológica, explorando materiais e processos criativos - com Maria Laura Egea
o 17h - divulgação das premiações e fala de encerramento - com Chrissie Barban, Jorge Manilla e Jurandy Valença
Enquanto sentimentos positivos enriquecem e engrandecem o interior de cada ser vivo, as joias cumprem o papel de evocar o belo, adornar a pele e transmitir mensagens subliminares da alma.
"A Joalheria Contemporânea é focada na interação constante com a diversidade cultural; a coexistência múltipla entre diferentes culturas, sem hierarquias, para um crescimento mútuo." - Chrissie Barban
• o curador
Jurandy Valença (Maceió, AL 1969) - Vive e trabalha em São Paulo. Artista visual, curador, jornalista e gestor cultural, atua na área há mais de 25 anos, e atualmente é Diretor da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. Foi diretor adjunto do Centro Cultural São Paulo [CCSP], coordenador geral dos centros culturais e teatros da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo; coordenador geral da Oficina Cultural Oswald de Andrade e diretor de projetos do Instituto Cultural Hilda Hilst, em Campinas (SP). Como artista visual e curador, realiza trabalhos em fotografia desde 1998. Participou de mais de 70 exposições, entre individuais e coletivas; e já realizou mais de 20 curadorias. Entre suas curadorias mais recentes destacam-se “Revelando Hilda Hilst” (2020), no MIS/SP, em homenagem aos 90 anos de nascimento da autora paulista; “Uma Ontologia do Vazio” (2020), com esculturas, objetos e fotografias do artista visual Elias Muradi; e “Paisagem/Passagem” (2021), ambas na Fundação Mokiti Okada, em São Paulo; “Hiância” (2021), na Oficina Cultural Oswald de Andrade (SP), com os artistas Eva Castiel e Bruno Ferreira; “O Vazio Abarcado” (2022), em Campinas, na Casa de Vidro, com os artistas Aline Moreno e Jeff Barbato; “O mais profundo é a pele” (2023), na Belizário Galeria, em São Paulo; e na Pinacoteca de São Bernardo do Campo, a coletiva "Zonas de Sombra" (2023), com obras de 9 artistas.
• o embaixador internacional
Jorge Manilla (Cidade do Mexico, MEX) - Vive e trabalha na Bélgica. Filho de uma família de ourives e gravadores mexicanos, estudou artes visuais na Academia de San Carlos, no México. Recebeu formação altamente técnica em joalheria na Academia de Artesanato e Design do Instituto Mexicano de Belas Artes. Em 2003, obteve o diploma de bacharel em escultura na Royal Academy of Fine Arts de Ghent. Um ano depois matriculou-se na Faculdade de Arte e Design da Universidade St Lucas, onde obteve em 2006 o título de Mestre em Joalheria e Ourivesaria. Ao criar joias, Jorge Manilla investiga o seu ambiente - religião, emoções, relacionamentos e o sentido da vida. Nos últimos anos o artista redescobriu o seu amor pela cor preta. Para o artista o preto relaciona-se com algo oculto, secreto e desconhecido e, como resultado, cria um ar de mistério. Mantém as coisas engarrafadas, escondidas do mundo. Suas formas e formas escuras criam uma barreira entre os significados dos objetos e o mundo exterior. Preto implica autocontrole e disciplina, independência e força de vontade. Dá uma impressão de autoridade e poder. Para Manila o preto é o fim, mas o fim implica sempre um novo começo. Quando a luz aparece, o preto se torna branco, a cor dos novos começos. Paralelamente às suas atividades profissionais como artista, atualmente também trabalha como investigador e faz o seu doutoramento sob o título Other Bodies Design na Royal Academy of Fine Arts de Antuérpia, cidade onde também ensina e ministra workshops em diferentes universidades de Arte e Design em todo o mundo. Sua obra tem sido exibida em diversas exposições internacionais e pertence a coleções, públicas e privadas, nos cinco continentes
• a coordenadora
Chrissie Barban (São Paulo, SP 1984) – Vive e trabalha em São Paulo. Bacharel em Moda pela Faculdade Belas Artes (SP); Pós-graduação na Central Saint-Denis Martins (Londres, ING). Joalheira desde 2001, fundadora do Núcleo de Joalheria Contemporânea, conceitua e lança A BJW. Fascinada pela vida, investiga o mundo ao redor de maneira visceral com uma singularidade que reverbera nas ações que conduz. Cria e assina coleções de Joalheria Contemporânea para a mecenas Alexandra Fructuoso da Maison Alexandrine (São Paulo, Los Angeles e Dubai). Desenvolveu joias para a cantora e atriz Jennifer Lopez. Faz mentorias na escola/laboratório Núcleo de Joalheria Contemporânea e, a mais de 20 anos, desenvolve sua marca autoral de joalheria contemporânea. Se inspira nas diferenças e as cultiva. Aprecia o diverso e o solicita.
• BJW
A Brazil Jewelry Week (BJW), idealizada em 2019 pela joalheira e artista Chrissie Barban, é um evento que tem como intuito difundir a joalheria contemporânea na América Latina, inspirando novas experiências comportamentais e estéticas quanto ao ato de se adornar. Para isso busca trabalhar a formação de público, com a finalidade de capacitar o mercado de joalheria contemporânea e conquistar espaço para joalheiros emergentes e consolidar os já consagrados. De forma orgânica, também se apresenta como palco de debates entre os artistas para se pensar em novos e possíveis caminhos para sua prática, renovando e reinventando conceitos, técnicas e materiais. O BJW abre uma porta para se sonhar os rumos da joalheria contemporânea na América Latina e no mundo, desperta uma fagulha em um ambiente já efervescente e espera assim impulsionar e fortalecer o desenvolvimento de um espaço próspero e com alto potencial criativo.
Exposición. 19 nov de 2024 - 02 mar de 2025 / Museo Nacional del Prado / Madrid, España
Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España