Descripción de la Exposición
Individual da fotógrafa polonesa Agnieszka Traczewska
Chega a São Paulo "BRACHÁ, UMA BÊNÇÃO - Retorno ao Schtetl polonês", exposição com fotos da polonesa Agnieszka Traczewska.
A mostra, apresentada em Janeiro passado na sede da ONU, em Nova York dentro das celebrações do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, estará no Memorial da Imigração Judaica e do Holocausto a partir de 17 de Outubro.
"BRACHÁ, UMA BÊNÇÃO" reúne cerca de trinta fotografias de Agnieszka Traczewska, em ampliações nos tamanhos 60cm x 90cm, 50cm x 75cm e 42cm x 60 cm.
Nelas, a fotógrafa polonesa documenta a vida dos judeus hassídicos, apresentando seus descendentes em retornos aos locais de herança judaica na Polônia.
São imagens reveladoras de que os vestígios do mundo antigo não desapareceram completamente, e de que a herança judaica está ainda hoje viva na Polônia.
A artista foi bem recebida no mundo do judaísmo hassídico, uma comunidade muitas vezes inacessível a pessoas de fora. Este acesso único e histórico produziu um retrato íntimo de pessoas que vivenciam o mistério da fé, retratando a vida e o regresso a casa após as devastadoras consequências da Segunda Guerra Mundial.
O judaísmo hassídico perdurou na Polônia até o século 20, e desde então se restabeleceu em Israel, nos Estados Unidos e na Europa Ocidental. Nos últimos anos, a comunidade hassídica começou a retornar à Polônia para revisitar sua herança e história. A exposição de Agnieszka Traczewska apresenta as peregrinações hassídicas aos túmulos dos tzadikim nos aniversários de sua morte, uma tradição que sustenta que eventos milagrosos ocorrem durante essas ocasiões.
Segundo Agnieszka, "a continuidade da vida judaica na Polônia e os fortes laços com a tradição dos antepassados foram para mim realmente uma descoberta pessoal esclarecedora".
Agnieszka Traczewska, polonesa, 50 anos, é produtora de documentários e fotógrafa. Desde 2006 acompanha com sua câmara os chassidim vindos de todas as partes do mundo até os velhos túmulos dos tzadikim – líderes espirituais.
Além disso, a fotógrafa penetra nos herméticos círculos da ortodoxia judaica em Israel e nos Estados Unidos, retratando o território secreto, quase sempre escondido de outros olhos, da vida cotidiana e das cerimônias daqueles que "dedicaram sua vida à Torá".
Seu forte background polonês cria o fenômeno de busca por um "mundo perdido". Segue a história dos judeus que, por séculos, viveram lado a lado com os poloneses e o fim trágico desta relação nacional próxima que veio com a Segunda Guerra Mundial.
O fato dela ser mulher e não judia requer aceitação e flexibilidade de suas características ortodoxas, o que fornece um quê à sua persistente busca.
Exposición. 13 dic de 2024 - 04 may de 2025 / CAAC - Centro Andaluz de Arte Contemporáneo / Sevilla, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España