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Bes Revelação 2012

Exposición / Museu de Arte Contemporânea de Serralves / Rua D. João de Castro, 210 / Oporto, Porto, Portugal
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Cuándo:
30 nov de 2012 - 31 mar de 2013

Inauguración:
30 nov de 2012

Comisariada por:
Carolina Rito

Organizada por:
Museu de Arte Contemporânea de Serralves

       


Descripción de la Exposición

Artistas: Diana Carvalho, Joana Escoval, Tiago Casanova y Caló & Francisco Queimadela.

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Inaugura no dia 30 de Novembro, na Casa de Serralves, a exposição BES Revelação 2012 que apresenta os trabalhos de Diana Carvalho, Joana Escoval, Tiago Casanova e da dupla Mariana Caló & Francisco Queimadela. A exposição é comissariada por Carolina Rito e tem o mecenato exclusivo do Banco Espírito Santo.

 

Os quatro projetos vencedores foram selecionados por unanimidade pelo júri do concurso, este ano composto por Alessandro Rabottini, curador do GAMeC (Bergamo), Carolina Rito, curadora independente (Londres), Elena Filipovic, curadora no Wiels (Bruxelas), Filipa Loureiro, curadora do Museu de Serralves (Porto) e Lorenzo Benedetti, Director do Kabinetten van De Vleeshal (Holanda).

 

Diana Carvalho (Lisboa, 1986) vai apresentar um projeto em fotografia analógica ampliada a partir de processos digitais (jacto de tinta sobre papel ou projeção slide). As imagens correspondem a planos, muito semelhantes, de uma piscina que pertence ao Clube Aquático Bosque da Saúde, em São Paulo (Brasil) e que a artista captou desde a varanda da sua casa em Novembro de 2011. No centro deste trabalho estão as ideias de série, de aparente repetição e de pequenas diferenças. Interessou-lhe relacionar o carácter imutável da arquitetura com a forma como alterações climatéricas (de luz, por exemplo), mesmo que subtis, podem transformar a nossa perceção dos objetos.

 

Joana Escoval (Lisboa, 1982) desenvolveu um projeto que parte da observação de um aquário de Lisboa, o hoje considerado obsoleto Vasco da Gama (uma espécie de versão 'museificada' de aquários e espaços científicos), mais especificamente de dois cavalos-marinhos aí residentes. Segundo a artista, o objetivo é 'a reflexão sobre um conjunto de situações que ocorrem dentro daquele pequeno espaço subaquático, numa perspetiva essencialmente espacial e pictórica para a construção de composições vídeo - seguindo os ritmos de cor/luz, movimento e textura vividos naquele cenário. Sem procurar uma narrativa ou qualquer ideia de ação documental desta 'amostra' de universo marinho, este projeto utiliza o meio audiovisual para expandir e transformar o espaço daquele aquário.'

 

Tiago Casanova (Funchal, Ilha da Madeira, 1988) apresenta um projeto, traduzido em fotografia analógica e em filme, que 'pretende questionar o significado de Memória através do cariz documental da fotografia, explorando conceitos como perdidos e achados, recuperação, restauração, conservação e destruição de arquivos pessoais e de memórias.' O seu projeto divide-se em três momentos expositivos: a projeção e destruição ao vivo de um conjunto de oito películas compradas pelo artista num mercado de artigos em segunda mão, e que testemunham as férias de Verão de uma família na cidade marítima de Javea (Alicante, Espanha) em 1977; a exposição dos arquivos danificados do próprio artista e que correspondem a fotografia de película em que a entrada de luz ou a sobre-exposição ditaram a sua não impressão e correspondente relação com uma 'memória perdida'; a apresentação, sob a forma de álbum, das fotografias captadas pelo artista nas suas últimas férias de Verão.

 

A dupla formada por Mariana Caló (Viana do Castelo, 1984) e Francisco Queimadela(Coimbra, 1985) apresenta uma instalação vídeo intitulada 'Observatório do Desconhecido'. Em três ecrãs veremos desfilar, nas palavras dos artistas, 'imagética relacionada com a noção de descoberta e revelação do desconhecido, desenvolvida no panorama cultural português ao longo dos tempos; [no fundo] parte de uma pesquisa sobre o papel da relação com o desconhecido no processo de edificação da identidade cultural e memória coletiva. [Os artistas selecionaram] elementos do património cultural e natural português que traduzam, no presente, diferentes influências da relação com a ideia de descoberta ao longo da História. Seguindo um percurso por diferentes locais e edifícios históricos (como museus, monumentos, bibliotecas, jardins botânicos, palácios, conventos, igrejas, entre outros) [vão] proceder à seleção e documentação de manifestações e representações do desconhecido, desenvolvendo, a partir do conjunto de imagens resultante, novas formulações e recriações da noção de 'imaginário estrangeiro', de fascínio, curiosidade e espanto pela revelação do obscuro.'

 


Imágenes de la Exposición
Tiago Casanova

Entrada actualizada el el 26 may de 2016

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