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Beleza valente

Exposición / Instituto Moreira Salles - IMS Paulista / Avenida Paulista, 2424. Bela Vista / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
22 feb de 2025 - 22 jun de 2025

Inauguración:
22 feb de 2025 / 10:00

Comisariada por:
Ana Paula Vitorio, Daniele Queiroz, Thyago Nogueira

Organizada por:
IMS - Instituto Moreira Salles

Artistas participantes:
Zanele Muholi

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Fotografía  Fotografía en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

O IMS Paulista abre a retrospectiva Beleza valente, de Zanele Muholi, um dos nomes mais aclamados da fotografia contemporânea. Em sua primeira exposição individual no Brasil, Muholi apresenta um panorama de sua trajetória, com obras que documentam e celebram a comunidade negra LGBTQIAPN+ na África do Sul e no mundo. Com curadoria de Daniele Queiroz, Thyago Nogueira e Ana Paula Vitorio, a mostra reúne mais de 100 obras, produzidas ao longo da carreira de Muholi, de 2002 até hoje. O conjunto inclui fotografias, vídeos, pinturas e uma escultura de bronze. Serão apresentadas suas principais séries, como Faces e fases (Faces and Phases), Somnyama Ngonyama e Bravas belezas (Brave Beauties). A retrospectiva traz também obras inéditas feitas no Brasil em 2024, quando Muholi veio a São Paulo para participar do Festival ZUM e conheceu organizações e instituições LGBTQIAPN+, num diálogo entre a história da luta por direitos no seu país e no contexto brasileiro. ------------------------------------------- Texto da curadoria Beleza Valente Expoente do ativismo visual contemporâneo, Zanele Muholi trabalha para garantir direitos e respeito à população negra LGBTQIAPN+ da África do Sul. Através da fotografia, Muholi apresenta o cotidiano de sua comunidade, valorizando a beleza, o afeto e a perseverança, mas também denunciando injustiças, agressões e violências. Esta retrospectiva, inédita na América Latina, reúne a produção de Muholi dos anos 2000 até hoje. Muholi nasceu em Umlazi, Durban, em 1972, durante o regime do apartheid (1948-1994), que institucionalizou a segregação racial na África do Sul para ampliar os privilégios da elite branca do país. O fim do apartheid e a nova Constituição, implementada por Nelson Mandela em 1996 – que proibiu a discriminação racial, sexual e de gênero –, não foram suficientes para deter o racismo, o preconceito e os crimes de ódio contra a comunidade LGBTQIAPN+. A fim de lutar contra essa realidade, Muholi estudou fotografia e passou a fazer reportagens que expunham episódios de violência, especialmente contra mulheres negras lésbicas. Em 2004, seu trabalho ganhou atenção nacional. Com o passar do tempo, Muholi trocou as fotografias de denúncia por retratos que celebram vidas e pavimentam o caminho do empoderamento. Em Faces e fases (2006-), série que ganhou projeção internacional pouco tempo depois de ser iniciada, Muholi convida cada participante a escolher a forma como deseja se apresentar, construindo uma relação de troca, respeito e confiança, que está presente em todos os seus trabalhos. Esse imenso e contínuo arquivo visual da comunidade LGBTQIAPN+ sul-africana é uma resposta contundente à falta de medidas concretas para garantir os direitos estabelecidos na carta constitucional. O ativismo de Muholi ultrapassa as fronteiras sul-africanas e a produção fotográfica para incluir o amparo a vítimas, o financiamento de artistas, a manutenção de residências e a concepção de plataformas online, como o site Inkanyiso, que permite à comunidade narrar suas próprias histórias e lutar por seus direitos. Muholi deu início à série Somnyama Ngonyama em 2012, retratando-se em diversas cidades do mundo com adereços comuns, encontrados em casas e quartos de hotéis. Com seu negrume exuberante e olhar desafiador, Muholi afirma sua beleza e responde à maneira como a fotografia foi usada ao longo da história para tipificar e subjugar grupos étnicos e sociais em países colonizados. Fazer-se visível em seus próprios termos é uma maneira de resistir. Identificada como uma pessoa de gênero não binário, Muholi constrói fotografias que desmontam os padrões de masculino e feminino em busca de liberdade e fluidez. Seu trabalho valoriza a beleza comum, cotidiana e comunitária, transformada em experiência extraordinária. Sua luta por justiça e dignidade engrandece todas as pessoas. Em 2024, Muholi visitou organizações, artistas e ativistas em São Paulo para fortalecer a luta comum por direitos. Fotos e vídeos produzidos na viagem são apresentados pela primeira vez nesta exposição. Daniele Queiroz é curadora da área de Arte Contemporânea do Instituto Moreira Salles. Thyago Nogueira é curador e coordenador da área de Arte Contemporânea do Instituto Moreira Salles. Ana Paula Vitório é curadora independente, pesquisadora e professora.


Entrada actualizada el el 19 feb de 2025

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