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Exposición / Galeria Pedro Oliveira / Calçada de Monchique, 3 - 4050-393 Porto / Oporto, Porto, Portugal
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Cuándo:
09 oct de 2021 - 08 ene de 2022

Inauguración:
09 oct de 2021 / 16:00

Horario:
De martes a sábado de 15 a 20 h.

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Galeria Pedro Oliveira

Artistas participantes:
Sofía Areal

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Acrílico  Acrílico en Porto  Pintura  Pintura en Porto  Técnica Mixta  Técnica Mixta en Porto 

       


Descripción de la Exposición

Sofia Areal de regresso ao Porto. De volta à Galeria que a escolheu como “artista da casa”, aonde fez das melhores e mais bem-sucedidas exposições da sua já longa carreira de 40 anos. Tendo o seu pai, António Areal, artista incontornável da cena de arte Portuguesa dos anos 60 e 70, nascido no Porto em 1935 e tendo vindo a morrer em Lisboa em 1978 com apenas 44 anos. Deixando uma obra artística de pintura, desenho e escultura, assim como vários livros importantes de teoria sobre artes plásticas, Sofia Areal tem, como será natural, um profundo carinho pelo Porto. Já o seu avô, Joaquim Santiago Areal cursou arquitetura no Porto. Nesta exposição, tendo em conta que é um retorno, após vários anos de interregno, Sofia Areal escolheu um conjunto de trabalhos que representam os seus últimos anos de trabalho, exatamente os anos nos quais não apresentou trabalhos no Porto, para assim prestar uma homenagem ao público Portuense que na verdade não a deixou de acompanhar ao longo de todos estes anos e até hoje. Esta sua escolha permite também uma visão alargada, como se de uma pequena antologia se tratasse. SOFIA AREAL (Lisboa 1960) É uma das mais importantes artistas da sua geração. Nasce em Lisboa, em Junho de 1960. A sensibilidade para as artes plásticas e para a literatura é espoletada e ocupam os espaços e os tempos desde a infância, abrangendo a pintura, a escultura, o desenho, a poesia, a crítica e ensaio literários, sob efeito e por acção do seu pai, António Areal, pintor e homem de letras, da sua mãe, Lira Keil Amaral, com formação em escultura e praticante do desenho, e ainda em contacto com a arquitectura e o modo de pensar a cidade, instigado pelo avô paterno, Joaquim Santiago Areal, e com as artes e a cultura em geral, fomentado pelos avós maternos, entre as quais a música lírica toma lugar especial pela mão da avó materna, Dalila dos Passos Freitas. Cresce entre Lisboa, a Madeira, os Açores e Moçambique, rodeada por pessoas das artes e da cultura da segunda metade do século XX, que acentuam uma dimensão artística e intelectual aberta ao mundo, edificando um pensamento constelar sobre o mundo e a vida, vincadamente humano e afectivo, permanentemente desperto e permeável, reactivamente vivo e inquieto, que vem, mais tarde, a traduzir na sua obra, centrada no desenho e na pintura, em redor dos quais gravitam outros processos de expressão plástica, tais como a ilustração, o design gráfico, a cenografia ou a tapeçaria. No seu discurso ocupam lugar central, desde sempre, palavras tais como família, alegria, amor, paz. Inicia a formação artística no Herefordshire College of Art & Design, no Reino Unido, frequentando os cursos de Textile Design, entre 1978 e 1979, e o Foundation Course, entre 1979 e 1980. O interesse inicial pela técnica da tapeçaria é direccionado para a pintura e o desenho, em virtude do tempo associado ao processo de produção, onde encontra a velocidade, o instante, e neles satisfaz a liberdade do impulso, da surpresa e do acidente, e a exploração de uma relação uníssona com os suportes e os materiais. Em Portugal, frequenta os ateliers de pintura e gravura do Ar.Co, entre 1981 e 1983. Os primeiros trabalhos são figurativos, predominando a paisagem e as naturezas-mortas. Evolutivamente, o objecto representado retira-se, e a figuração cede lugar à composição abstracta em sobreposições e justaposições de formas e de traços, entre vazios e plenitudes, entre positivos e negativos, que passam a dominar o seu trabalho enquanto modalidade de análise das manchas, do contorno e da cor das propriedades apreendidas visualmente, guardadas emocionalmente, em objectos encontrados, em pessoas da intimidade, nas coisas triviais da vida, que pontuam intimamente o seu percurso biográfico. Neles vive o contraste, entre a separação e o aconchego, entre a casa e a viagem, entre o murchar e o florescer, entre o débil e o bravo, entre mar e terra. Dia e noite, vida e morte, céu e abismo. Em dimensões que variam entre o grande e o pequeno formato, com forma rectangular, quadrada ou redonda, aplica, sobre tela e sobre papel, indiscriminadamente desorganizando os códigos próprios do desenho e da pintura, grafites, pastéis secos, tinta da china, aguarela, tinta acrílica, e elementos resultantes do recorte e da colagem. Na sua composição, busca um ideal solar, uma estética do belo, do agradável, do prazer, da harmonia, que procura nas relações de equilíbrios, entre fundo e composição, entre risco e mancha, entre texturas e lisuras, entre opacidades e transparências, entre as cores sólidas de uma palette em que predominam os vermelhos, os amarelos, os azuis, os negros e os brancos sem renunciar a presenças de desdobramentos em cores secundárias, e encontra nos contrastes formais que emergem do instinto do gesto declaradamente musculado, que inscrevem os pessoais. Coleções (seleção): Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação de Serralves, Porto; Caixa Nova da Galiza, Vigo; FEVAL, Cáceres; Museu de Arte Contemporânea do Funchal (MUDAS), Funchal, Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Casa da Cerca — Centro de Arte Contemporânea, Almada; Fundação Millennium BCP, Lisboa; Coleção Novo Banco, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Fundação Oriente, Lisboa; Fundação Leal Rios, Lisboa; Coleção Cachola, Elvas; Coleção Fernando Ribeiro, Abrantes; Coleção Luís Ferreira, Lisboa; Coleção Alberto Caetano, Lisboa.


Entrada actualizada el el 30 nov de 2021

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