Descripción de la Exposición
A ocupação na Varanda do Museu de Arte Contemporânea, em forma de work in progress, que acontece de 6 a 21 de agosto de 2016, compartilha com o público o programa "Baía de Guanabara: águas e vidas escondidas", que busca desenvolver processos artísticos e pedagógicos de irradiação na cidade abordando questões ambientais. A exposição resultado deste processo será inaugurada no dia 02 de setembro, ficando em cartaz até 23 de outubro.
A varanda do MAC é tomada como processo aberto para percursos de instalações e irradiações que remetem a processos de engajamentos e colaborações entre artistas, pesquisadores ambientalistas e comunidades. Uma instalação especial de Nelson Leirner, "Terra à vista", e a obra de Adriana Varejão, "Mãe D´água' e o Panorama da Baía de Guanabara, assim como a trajetória de intervenções na paisagem da Boa Viagem de Katie Scherpenberg, servem de âncoras para reunir nesta borda circular do MAC um conjunto de projetos experimentais entre artistas, cientistas e comunidades e condições de vida escondidas e desconhecidas.
Assumindo conceitual e simbolicamente como referência e vocação intuitiva da arquitetura aberta da varanda do MAC a experiência ambivalente de mirante e sentinela, entre paisagem e meio ambiente, entre arte e mundo, vidas e saberes visíveis e invisíveis. O museu encontra na janela aberta para a Baía de Guanabara sua borda experimental para processos de irradiações da arte para a vida. O nome de Niterói como "Águas Escondidas", no idioma tupi-guarani, é apropriado como inspiração conceitual que aponta para relações que ultrapassam o visível dentro de um ecossistema de vidas. "A Baía de Guanabara, bará = mar, ou então guana (seio) bara (mar), mar do seio, não é habitada apenas para satisfazer as necessidades do reino humano, mas de um universo de seres e belezas que co-habitam a paisagem", explica Guilherme Vergara.
Nesta proposta, o anel da varanda inaugura um percurso geográfico de instalações que também remetem ao conceito de irradiações com diferentes interfaces entre arte e ciência, obras e processos de colaborações entre artistas e agentes de ações coletivas e colaborativas em comunidades; cientistas, mergulhadores e pescadores, que definem tendências experimentais de um museu laboratório. Ressalta-se a vocação arquitetônica do MAC para o projeto arte e ações ambientais, onde tanto os artistas quanto o próprio museu são agentes de conexões sociais e de saberes na produção de redes ecológicas. Uma terceira margem de cruzamentos ou transbordamentos artísticos e culturais invoca o princípio feminino universal presente nas diferentes deusas ligadas às águas e oceanos, de Iemanjá e Afrodite (representada pelo coletivo Re-Afrodite do Chipre).
Participam, ainda, desta exposição um conjunto de colaborações internacionais, tais como Nuno Sacramento, curador do Scotish Sculpture Workshop, Aurelien Gamboni e Sandrine Teixido (França), o coletivo Re-Afrodite, com Evanthia Tselika, Chrystalleni Loizidou, Athina Antoniadou, da Universidade de Nicósia, Chipre.
O programa MAC Fórum também lançará importantes filmes especialmente desenvolvidos a partir de questões ambientais, como Os Descartados (The Discarded), de Annie Costner. Ainda previsto como parte do Programa Baía de Guanabara, o lançamento do filme de Celine Cousteau como parte do seminário internacional previsto para outubro. A visão e vocação do MAC como museu laboratório para uma perspectiva de arte em ação ambiental, se realiza como plataforma para práticas artísticas experimentais e colaborativas, reunidas neste programa como perspectivas de novas tendências conceituais de atravessamentos entre artistas-pesquisadores e coletivos em diferentes locais e condições adversas da Baía de Guanabara.
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