Descripción de la Exposición
Partindo da metáfora da Torre de Babel, que consta no livro bíblico de Gênesis, Miguel Gontijo analisa o mundo atual, onde diferentes línguas coexistem e a tradução é cada vez mais necessária para que os homens se comuniquem na exposição Babel, que ocupa a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, do Palácio das Artes, do dia 19 de maio a 20 de agosto.
Com curadoria de Augusto Nunes-Filho, o trabalho de Miguel Gontijo privilegia o corpo humano, embora se utilize de outros elementos pictóricos, empregando-os de forma inusitada pela ruptura da lógica comum. As obras são inéditas e estão sendo criadas desde setembro de 2016 para essa exposição.
Babel é composta por mais de 60 obras, entre pinturas, desenhos, assemblages, objetos e instalações, que traduzem uma concepção particular de Gontijo a respeito da linguagem. O artista entende que a mensagem transmitida não é recebida em sua completude, sendo ainda mais dificultada pelo excesso de informação. Miguel afirma que nós não somos seres traduzíveis, somos interpretados, lembrando que as intenções originais e pessoais de um indivíduo, jamais serão completamente compreendidas pelo outro.
Para Augusto Nunes-Filho, em Babel a própria linguagem é um dos principais elementos da produção pictórica de Miguel Gontijo, sendo fonte de inspiração constante do artista. “O excesso de informação e o esvaziamento da letra, evidencia a impossibilidade de dizer tudo e resulta num mundo onde o sentido absoluto é inatingível”, afirma.
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