Descripción de la Exposición
Lia Chaia apresenta sua instalação Confete, feita pela primeira vez há 16 anos, em sua primeira individual na Vermelho, em 2006. Chaia, assim como Marilá Dardot, faz parte do elenco original da Vermelho. A artista também faz parte da geração 2000 que, junto com artistas como Marcelo Cidade e André Komatsu tem seu início na Vermelho. Essa geração é conhecida pelo intenso diálogo com o urbano, com suas organizações e desorganizações.
A instalação de Chaia é um mural feito de fita adesiva e confetes. Esse elemento, que é ao mesmo tempo símbolo e resquício de festejos, é utilizado por Chaia como unidade para construir imagens que se relacionam com a natureza, sugerindo folhas, plantas e sequências geométricas.
A unidade circular como organizadora de grandes sistemas está presente na obra de Chaia em alguns de seus trabalhos mais conhecidos: do vídeo Big Bang, de 2000, passando por Borbulhas, de 2008, às Máscaras, de 2019, Chaia volta e meia explora a agitação de unidades e frações, como o potencial de criação. Dentro dessa linha, e em relação a Confete, Chaia exibe dois novos trabalhos, um conjunto intitulado Paisagem infinita e o vídeo Átomo, ambos de 2022.
As Paisagens infinitas são caixas de acrílico com recortes de aquarela sobre papel vegetal. Esses trabalhos preveem a manipulação pelo espectador que pode, agitando e girando as caixas, modificar as paisagens formadas por suas unidades internas. No vídeo Átomo, um campo vermelho, com uma espiral central, sacode bolas que se chocam, se juntam e se separam. O título evoca a unidade básica de qualquer matéria e, ao mesmo tempo, o modelo atômico de Rutherford (1871-1937), que aproxima o átomo do Sistema Solar. No vídeo de Chaia, no entanto, não há um núcleo que se estabeleça, a matéria está sempre na fase de agitação, de potencial formador.
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España