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Exposición / Instituto de Arte Contemporánea (IAC) / Av. Dr. Arnaldo, 126 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
03 jun de 2023 - 05 ago de 2023

Inauguración:
03 jun de 2023 / 11 a 15 h.

Horario:
De martes a viernes de 11 a 17 h., sábados y festivos de 11 a 16 h.

Comisariada por:
Jacopo Crivelli Visconti

Organizada por:
Instituto de Arte Contemporánea (IAC)

Artistas participantes:
Paulo Bruscky

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A primeira exposição de Paulo Bruscky no Instituto de Arte Contemporânea – IAC, instituição que vai acolher uma parte de seu arquivo, traz o recorte de uma coleção de milhares de itens constituída ao longo de cinco décadas de pesquisa pelo artista multimídia e poeta, dentre os quais estão trabalhos, publicações, documentos, correspondências, de aproximadamente 1000 artistas de 52 países, abrangendo as mais importantes vanguardas do século XX, como futurismo, dadaísmo, pop art, grupos Cobra, Gutai e Fluxus, arte conceitual, vídeo arte, arte correio, áudio arte e poesia experimental. Desta forma, a exposição, com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, traz como eixo a colaboração, apoio e afinidade de Paulo Buscky com colegas ao redor do mundo que enfrentavam, como ele, as ameaças e os perigos de regimes opressores, já que o pioneiro da “arte comunicação” surgia no cenário artístico brasileiro durante o período da ditadura militar. “Por se tratar de um contexto que dificultava a criação de trabalhos mais convencionais, dada a perseguição da censura, muitos artistas passam a se valer de linguagens e suportes alternativos, como vídeos, performances, postais e happenings, surgindo assim uma cena conceitual de grande importância no país, da qual Paulo Bruscky foi um dos principais expoentes”. Segundo o curador, esta exposição foi concebida a partir de pesquisas no infindável arquivo pessoal de Paulo Bruscky, espécie de “Biblioteca de Babel” borgeana no Recife onde convivem e conversam cartas, obras, poemas, ideias do próprio Bruscky e de um número incalculável de outros artistas. “Como qualquer arquivo de grandes dimensões, o de Bruscky é labiríntico e potencialmente infinito, porque cada uma das suas partes aponta simultaneamente para inúmeras outras, tornando impossível a tarefa de abarcá-lo”, acrescenta Crivelli Visconti. O artista trilhou sua obra por meio da experimentação e do compartilhamento, ao abordar, como um dos aspectos centrais de sua produção, a circulação do objeto artístico. “Sua prática artística, baseada na ideia de arte como informação, é marcada pelo experimentalismo constante, resultando em um corpo de obras plural, composto por poesias visuais, livros de artista, performances, intervenções urbanas, filmes em Super-8 e trabalhos em novas mídias”, afirma o curador. A única instituição no país voltada exclusivamente à preservação de arquivos pessoais de artistas modernos e contemporâneos brasileiros, passa a contar a partir de 2023 com parte dos documentos desse rico arquivo, que serão incorporados pelo Núcleo de Documentação e Pesquisa do IAC, ao acervo com mais de 80 mil documentos higienizados, organizados, catalogados e digitalizados de diversos artistas. Sobre Paulo Bruscky O artista tem participado de diversas exposições no Brasil e no exterior, incluindo inúmeras bienais, como as 16ª, 20ª, 26ª e 29ª edições da Bienal de São Paulo, Brasil (1981, 1989, 2004 e 2010), 57ª Bienal de Veneza, Itália (2017); e a 10ª Bienal de La Habana, Cuba (2009), entre outras. Exposições individuais recentes incluem: Paulo Bruscky. Eteceterate, na Fundación Luis Seoane (2018), n'A Coruña, Espanha; Xeroperformance, no Americas Society / Council of the Americas (AS/COA) (2017), em Nova York, Estados Unidos; Paulo Bruscky: Artist Books and Films, 1970–2013, no The Mistake Room (2015), em Los Angeles, Estados Unidos; e no Another Space (2015), em Nova York, Estados Unidos; Paulo Bruscky, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) (2014), em São Paulo, Brasil; Paulo Bruscky: Art is our Last Hope, no Bronx Museum (2013), em Nova York, Estados Unidos; Ars brevis, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) (2007), em São Paulo, Brasil. Sua obra faz parte de importantes coleções como: Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, EUA; The Museum of Modern Art (MoMA), Nova York, EUA; Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Barcelona, Espanha; Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo, Brasil; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Stedelijk Museum, Amsterdam, Holanda; Tate Gallery, Londres, RU, entre outros. Sobre Jacopo Crivelli Visconti Curador e crítico de arte radicado em São Paulo, Jacopo Crivelli Visconti (1973, Nápoles, Itália) foi curador geral da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto (2020-2021) e da participação nacional do Brasil na 59ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia (2022). Doutor em Arquitetura pela Universidade de São Paulo – USP, foi membro da equipe da Fundação Bienal de São Paulo entre 2001 e 2009, quando realizou a curadoria da participação oficial brasileira na 52ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia (2007). Entre seus trabalhos recentes estão: Untimely, Again, Pavilhão da República de Chipre na 58ª Biennale di Venezia, Itália (2019); Brasile – Il coltello nella carne, PAC – Padiglione d’arte contemporanea, Milão, Itália (2018); Matriz do tempo real, MAC USP, Brasil (2018); Memories of Underdevelopment, Museum of Contemporary Art of San Diego, EUA (2017); Héctor Zamora – Dinâmica não linear, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2016); Sean Scully, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil (2015); Ir para volver, 12ª Bienal de Cuenca, Equador (2014). É autor de Novas derivas (WMF Martins Fontes, São Paulo, Brasil, 2014; Ediciones Metales Pesados, Santiago, Chile, 2016). Colabora regularmente com publicações de arte contemporânea, arquitetura e design, além de escrever para catálogos de exposições e monografias de artistas. Sobre o Instituto de Arte Contemporânea – IAC O Instituto de Arte Contemporânea – IAC é um centro de documentação e pesquisa. Foi fundado em 1997 por Raquel Arnaud, visando preservar e disponibilizar para pesquisa uma ampla coleção de documentos relacionados à trajetória e à obra de artistas visuais e arquitetos brasileiros. Atualmente, a coleção do IAC conta com mais de 80 mil itens, incluindo os acervos dos artistas Amilcar de Castro, Antonio Dias, Carmela Gross, Hermelindo Fiaminghi, Iole de Freitas, Ivan Serpa, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Rubem Ludolf, Sérvulo Esmeraldo, Sergio Camargo, Willys de Castro, do arquiteto Jorge Wilheim e da Petit Galerie. O IAC também investe em diversas formas de produção de conhecimento, realizando exposições, publicações, visitas mediadas, seminários, cursos, aulas abertas e oficinas para públicos diversos, além de oferecer bolsas para pesquisa. Até o momento, foram produzidas 35 exposições e 27 publicações, entre livros e catálogos. Com sede própria desde 2020, a instituição conta com dois Prêmios A.P.C.A. - Associação Paulista de Críticos de Arte na categoria Artes Visuais, por Melhor Atividade Cultural, em 2006 e 2020.


Entrada actualizada el el 22 may de 2023

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