Esta exposição baseia seu conceito nos primeiros filósofos gregos, os pré socráticos, conhecidos como "filósofos da natureza", que se interessavam sobretudo pelos processos naturais puros como tentativa de explicação à origem do mundo. Já os filósofos seguidores de Sócrates, eram preocupados com o ser, os aspectos humanos (nomos), as questões existenciais.
Com estes dois focos, através das fotografias de natureza e paisagem de German Lorca, cuja sensibilidade retratou ao longo de 70 anos de carreira temas hoje considerados muito atuais, fazemos analogias diretas com as obras dos artistas paranaenses Juliane Fuganti (natureza/realismo), e Marcelo Conrado (a natureza íntima do ser). Também buscamos incentivar uma ponte com a nova geração, mostrando o movimento da Arte Florescentista (a natureza de todas as coisas) do jovem artista paulista André Feliciano. Enfim, nesta exposição, através dos potentes trabalhos dos quatro artistas, buscamos trazer à tona os desafios da humanidade que a natureza nos apresenta...hoje, e evidenciar as diferenças e semelhanças entre a fotografia real e a fotografia expandida, e seu potencial não somente estético, mas também crítico e poético.
Entrada actualizada el el 09 oct de 2018
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