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Arte do Brasil no século 20

Exposición / Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP / Av. Paulista, 1578 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
10 abr de 2015 - 28 jun de 2015

Inauguración:
09 abr de 2015

Organizada por:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

Arte do Brasil no século 20 apresenta uma seleção de obras da coleção do MASP, em diálogo inédito com documentos do arquivo histórico e fotográfico do museu. O recorte não pretende construir uma história abrangente da arte do século 20. Ao contrário, o conjunto é fragmentado, e, se há uma história que ele revela, é a do próprio museu e de seu acervo. Ao lado das obras, são expostos documentos referentes a elas, como correspondências, fotografias, folhetos, catálogos e textos diversos. Ao trazê-los a público, é possível conectar cada trabalho com os contextos sociais e políticos em que foram produzidos, exibidos e adquiridos. Nesse sentido, tanto Arte do Brasil no século 20 como a exposição que a complementa,Arte no Brasil até 1900, no segundo subsolo, são uma oportunidade para compreender o acervo de arte brasileira do MASP – seu passado e suas possibilidades futuras. As obras estão ordenadas cronologicamente por sua datação, com agrupamentos de trabalhos do mesmo autor. Com isso, abandona-se a perspectiva tradicional da história da arte, com seus movimentos, gerações e períodos, sua ideia de progresso e linearidade. Numa organização cronológica, vemos como certas ideias, associadas a uma década ou período, se estendem e se antecipam. Se a presença mais antiga da exposição é a famosa A estudante, de Anita Malfatti, de 1915-16, a mais recente, de 1990, poderia ser considerada tardia na produção de Geraldo de Barros, artista conhecido por suas experiências com fotografia e abstração geométrica na década de 1950. O acervo do MASP revela o grande ímpeto dos primeiros dez anos de aquisições (1947-57), que resultou num extraordinário conjunto de obras de pintores modernistas, como Malfatti, Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Vicente do Rego Monteiro, Cândido Portinari e Lasar Segall. Já nas décadas seguintes, o museu passa a fazer aquisições mais pontuais. Há uma forte presença da arte figurativa, em oposição ao abstracionismo. Nas décadas de 1940 e 1950, a abstração era promovida pelo empresário norte-americano Nelson Rockefeller (1908-79) e pelo Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York no contexto da “política de boa vizinhança” dos Estados Unidos com o Brasil. O foco na figuração é reflexo do próprio interesse de Pietro Maria Bardi (1900-1999), diretor do MASP desde sua fundação até 1992. Por trás desse interesse estava uma suspeita de que, numa abordagem mais formalista, a arte abstrata resultaria numa despolitização da arte. Nesse sentido, é sintomático notar que as obras abstrato-geométricas na exposição foram doações dos próprios artistas ao museu. Ao longo dos anos, o MASP expôs e adquiriu obras de artistas visionários e autodidatas que operavam fora do circuito ortodoxo da arte moderna e contemporânea e da Academia, algo que interessava particularmente Lina Bo Bardi (1914-1992), arquiteta responsável pelo projeto do MASP. Esse é o caso de José Antônio da Silva, Rafael Borjes de Oliveira, Agostinho Batista de Freitas, Hélio Mello e Maria Auxiliadora. São artistas que retrataram histórias, paisagens, costumes e culturas do povo brasileiro, muitas vezes marginalizados pela elite e burguesia locais. A partir de 1991, com a criação da Coleção Pirelli MASP de Fotografia, o museu consegue acompanhar a produção de fotografia no Brasil, trazendo para o acervo mais de 1500 obras. Aqui é apresentada uma pequena seleção, com obras de Arthur Omar, Cláudia Andujar, George Leary Love, Geraldo de Barros, German Lorca, Marcel Gautherot e Thomas Farkas. A expografia de Arte do Brasil no século 20, com painéis suspensos, é inspirada no projeto da antiga sede do MASP de Lina Bo Bardi, na rua 7 de Abril, na década de 1950. Ela antecipa o retorno da radical expografia dos cavaletes de vidro de Bo Bardi, inaugurada em 1968 no MASP da avenida Paulista. A retomada dos cavaletes na coleção permanente do museu está prevista para o segundo semestre deste ano. Como suportes transparentes no lugar de paredes, eles criam um espaço único no qual convivem diferentes obras, artistas, estilos e escolas, além do próprio visitante, rompendo com uma narrativa convencional da arte e permitindo que novas histórias venham à tona. Esta exposição é complementada por Arte do Brasil até 1900, apresentada no segundo subsolo do MASP.


Entrada actualizada el el 08 abr de 2015

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