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Arte do Barro, Arte na Vida

Exposición / Fundação Clóvis Salgado - Palacio das Artes / Av. Afonso Pena, 1537 - Centro / Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
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Cuándo:
Desde 31 oct de 2021

Inauguración:
31 oct de 2021

Horario:
De martes a sábado de 9:30 a 21:00 h.

Organizada por:
Fundação Clóvis Salgado - Palacio das Artes

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

A PQNA Galeria – Pedro Moraleida, no Palácio das Artes, recebe a exposição “Arte do barro, Arte na vida”, por meio do Centro de Artesanato Mineiro – CEART, no período de 24 de setembro a 31 de outubro de 2021. Com curadoria do arquiteto restaurador e colecionador Alexandre Mascarenhas, a exposição apresenta a riqueza do universo da cerâmica do Vale do Jequitinhonha, patrimônio cultural de Minas Gerais, e reúne 55 obras de autoria de quatro ceramistas da cidade de Caraí: Margarida Ferreira Silva, Zé Maria Alves da Silva, Rosana Pereira e Geralda Batista. Os quatros artistas pertencem à família de Noemisa Batista Santos (1947) e Ulisses Pereira Chaves (1924-2006), dois reconhecidos ceramistas da região. A exposição integra o projeto itinerante Sala do Artista Popular – SAP, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, instituição do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Os artistas Margarida Ferreira Silva (1966) e Zé Maria Alves da Silva (1972) iniciaram na arte do barro desde criança, espontaneamente, assim como a maioria dos artistas e artesãos da região do Vale do Jequitinhonha, ou seja, criando os próprios brinquedos em pequenas dimensões que variavam de panelinhas, potinhos, bonecos e bichinhos. De forma natural e informal, ambos “pegaram o gosto” de modelar a terra e, incentivados pelo pai, desenvolveram peças peculiares – figuras e criaturas antropozoomorfas – levando-se em conta o dicionário “ulissiano” na forma, no grafismo, na simbologia, na feitura e, principalmente, na técnica e acabamento. Mesmo que mantenham traços e padronagens similares, cada um seguiu seu percurso individual e suas peças se caracterizam pelas grandes proporções, criatividade iconográfica e impacto visual. Rosana Pereira (1988), por sua vez, quebrando paradigmas de forte ascendência cultural, se destaca, ao contrário do restante da família, em desenvolver peças de pequenas medidas, quase “miniaturas” se comparadas aos tamanhos da obra da mãe, do tio e do avô. Seu jeito tímido, contido e de pouca fala, de certa maneira, influenciou e contribuiu para seu preciosismo no acabamento final das peças. Sua criatividade e domínio no ofício barrista são notáveis. Provavelmente ainda herdou do avô a cumplicidade afetiva e simbólica com a terra e com os seres “fantásticos”. Por outro lado, destaca-se Geralda Batista (1949), cujo trabalho está diretamente associado ao de sua mãe Joana Gomes dos Santos, paneleira e “moringueira” e ao de suas irmãs Noemisa, Jacinta e Santa. Mesmo ofuscada pela criatividade e pelo exímio senso estético de Noemisa Batista, Geralda nunca deixou de produzir sua arte do barro. Menos sonhadora que a irmã, sua obra se limita em utilitários e brinquedinhos – bichinhos, panelinhas e xicrinhas – com raras inserções na vida cotidiana do sertão mineiro. Possui olhar languido e triste. Seu rosto, extremamente marcado pelo tempo, se assemelha ao solo seco socado da região fissurado pela ação da erosão. Entretanto, nota-se claramente a tradição familiar em todo processo de feitura: desde o preparo e modelagem do barro, o oleio e a sua queima. Sua obra se distingue pelo acabamento despretensioso, pela “fragilidade” na textura, nas deformações formais e decorativas e, pelos tons suaves da pigmentação mineral. O Centro de Artesanato Mineiro – CEART, o Governo de Minas Gerais,, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SEDE, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a exposição “Arte do barro, Arte na vida”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a correalização da APPA – Arte e Cultura e patrocínio master da Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio prata da Vivo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. ¹ O patrocínio da Unimed-BH / Instituto Unimed-BH é viabilizado pelo incentivo de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores.


Entrada actualizada el el 07 oct de 2021

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