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Arte da Itália: De Rafael a Ticiano

Exposición / Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP / Av. Paulista, 1578 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
26 jun de 2015 - 20 sep de 2015

Inauguración:
26 jun de 2015

Comisariada por:
Adriano Pedrosa

Organizada por:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP
Etiquetas
Pintura  Pintura en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

A exposição reúne parte coleção de arte italiana do MASP, exibida juntamente com documentos do arquivo do museu. O recorte vai do século 13 ao 18, passando pelo período Medieval, Renascimento e Barroco, e inclui artistas como Rafael Sanzio, Andrea Mantegna, Giovanni Bellini, Jacopo Tintoretto, Sandro Botticelli, Ticiano Vecellio e Alessandro Magnasco. As obras compõem o mais significativo conjunto de arte italiana do hemisfério sul. Os documentos que serão exibidos incluem correspondências sobre doações, aquisições, atribuições de obras e empréstimos entre o MASP e outras instituições ou indivíduos, recortes de jornais e revistas, fotografias de obras e de exposições, entre outros. Ao exibir esse tipo de documentação no espaço expositivo, justapondo-os às obras, cria-se uma nova camada de leitura sobre a coleção, revelando parte da história do museu. A expografia de Arte da Itália reconstrói o projeto de Lina Bo Bardi para apresentação do acervo do MASP na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, entre 1957 e 58, apontando para retomada dos cavaletes de vidro de Lina, em outubro, para a exposição do acervo no segundo andar do museu. Arte da Itália: de Rafael a Ticiano A arte da Itália recebeu atenção especial do diretor-fundador do museu, o italiano Pietro Maria Bardi (1900-1999), com aquisições extraordinárias de obras de Rafael, Mantegna, Bellini, Ticiano e Tintoretto, entre outros. Esta exposição inclui obras da coleção do MASP do século 13 ao 19, do período medieval à Renascença e ao barroco. Ao lado das pinturas, na mesma parede, são mostrados documentos e fotografias sobre doações, aquisições, empréstimos, atribuições e exposições, parte dos arquivos histórico e fotográfico do museu. O interesse é considerar a obra não apenas no contexto da história da arte, mas também em sua relação com o MASP, São Paulo e o Brasil. O núcleo central de Arte da Itália são as transformações estéticas e técnicas da Renascença, período fundamental da história da arte, abrangendo um arco temporal que vai do classicismo de Rafael às experiências cromáticas de Ticiano, que influenciaram as gerações posteriores. Os trabalhos exibidos foram produzidos na região que hoje se conhece como Itália, mas que até o século 19 era um conjunto de pequenos Estados, administrados por poderes locais independentes, pela Igreja católica ou por potências estrangeiras. Dessa forma, cada região desenvolveu uma produção em pintura bastante particular, com características distintas, como as linhas precisas em Florença, a preocupação com a arquitetura e a perspectiva na Úmbria ou o uso da cor em Veneza. Cada artista utilizava esse repertório local à sua maneira, recebendo também influências externas, e produzindo obras que refletiam momentos específicos, expressando visões próprias. A expografia é uma retomada de dois projetos de Lina Bo Bardi (1914-1992), arquiteta responsável pelo MASP, para o acervo do museu. O primeiro é uma reconfiguração dos painéis suspensos utilizados para expor a coleção do museu na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), entre 1957 e 1959 - originalmente, painéis de dezoito metros, aqui eles têm 24 metros. O segundo resgata as estruturas tubulares de metal que exibiam as pinturas, também de forma suspensa, projetadas para o MASP em 1947, ano de sua fundação, na antiga sede da rua 7 de Abril - com elas são expostas aqui pinturas de Perugino e Ticiano. A recuperação de projetos de Lina nas exposições de 2015 apresenta ao público o percurso da arquiteta até chegar aos famosos cavaletes de vidro. Lina projetou os cavaletes para a exposição do acervo no segundo andar do museu na avenida Paulista, inaugurado em 1968. Sem uso desde 1996, eles voltarão no final do segundo semestre de 2015. Os longos painéis utilizados na exposição favorecem a organização cronológica dos trabalhos. Ao recusar o agrupamento por escolas artísticas, que pautavam o gosto e o estilo de uma região, busca-se evidenciar as singularidades de cada obra. Nesse sentido, a ideia de cronologia aqui empregada não carrega uma noção evolutiva ou de progresso, mas reforça as concepções de mundo e as formas de conhecimento de cada artista.


Entrada actualizada el el 17 ago de 2015

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