Exposición en Oporto, Porto, Portugal

Ária do encanto – uma flor que talvez não distinga o céu e a terra

Dónde:
Galería Quadrado Azul - Oporto / Rua Miguel Bombarda, 578 / Oporto, Porto, Portugal
Cuándo:
15 abr de 2021 - 05 jun de 2021
Inauguración:
15 abr de 2021 / 16:00
Precio:
Entrada gratuita
Organizada por:
Descripción de la Exposición
Esta exposição faz parte do projecto Situação 21, comissariada por Miguel Von Hafe Perez. Alberto Carneiro, Álvaro Lapa, Ângelo de Sousa, Diana Carvalho, Fernando Lanhas, Francisco Oliveira, Francisco Tropa, Isabel Carvalho, João Marçal, João Pais Filipe, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Mariana Barrote, Musa Paradisiaca, Pedro Tropa, Sam Baron, Sara Graça, Zulmiro de Carvalho. Atenta ao contexto para o qual foi pensada, Ária do Encanto reúne cinco décadas de produção artística que reforçam o panorama cultural da cidade. Partindo do acervo da Galeria Quadrado Azul e da produção dos seus autores mais jovens, aliam-se artistas convidados, que surgem aqui, nesta ária do tempo como elementos de novidade, contemporâneos ao presente. Uma contemporaneidade que não se inscreve pelo ano de criação das obras em exposição, mas sim pela convivialidade atemporal – tidas como companheiros do agora – independente dos seus contextos de produção. A exposição vive do tempo e do impulso e concretiza-se ... na passagem subtil entre aquilo que é o passado e o futuro. ária Mesmo que sumptuosa, exuberante e barroca, focada numa narrativa profusa, enaltecida pelo encanto da voz do intérprete, uma ária proporciona equilíbrio e continuidade, dando espaço à espontaneidade, à surpresa e ao contraste. Apesar de, para a composição musical, as suas características serem reguladas, são os ‘desvios’ das árias, possuidores de efeitos reveladores. O subtítulo da exposição, “Uma flor que talvez não distinga o céu e a terra”, cita a inscrição na folha do desenho oferecido por Álvaro Lapa a Manuel Ulisses, fundador da galeria – um gesto revelador da sua relação com os artistas. Esta inscrição telúrica remete-nos à nossa posição de desnorteio perante o agora. Um exercício de contemplação que o actual presente exige, no qual deixamos de ser indiferentes ao tempo dando assim, mais espaço à interpretação, valorizando aspectos rotineiros – agora é o tempo do sentir e do pensar. De modo inconsequente, a inscrição parece indicar uma narrativa para a exposição que reúne a obra de dezoito autores, que à semelhança de uma ária, ensaia apostas e incertezas do seu futuro. É inerente a qualquer obra de arte, o seu poder de inquietação e sedução. Ao longo dos tempos são diversos os mecanismos de deslumbramento e exaltação, tanto na ficção como na mitologia, que de algum modo contribuíram para a criação das alegorias do maravilhoso e do encantador. São exemplo disso as sereias, criaturas mitológicas que induzem ao deslumbramento através do canto, que com o seu chamamento melódico atraía os navegadores que se rendiam à sua voz melódico-trágica, à qual ninguém ficava indiferente. É a partir deste encanto, desta energia pulsante, que são reunidas as obras que reverberam, na imaterialidade dos seus conceitos e da sua incorporiedade formal. Para além da carga aurática, definem-se novas camadas de interpretação que advém das relações que estabelecem entre si, procurando evidenciar as suas imaterialidades: obras que preconizam o mito e o telúrico, que vivem da morfologia e do som, que se compõe a partir de ritmos e formas geométricas. A Galeria Quadrado Azul, nas suas diferentes geografias (Q1, no nº 553 da rua Miguel Bombarda Porto; Q2, no 20-A da rua Reinaldo Ferreira em Lisboa; e as Q3, galerias satélite aos espaços principais), é um espaço que se dedica aos artistas contribuindo para a sua divulgação, que há mais de três décadas exerce a sua acção na cidade e no País. Um espaço de galeria, que se caracteriza pela sua atitude inovadora, tendo desenvolvido centenas de exposições desde a sua criação até à actualidade. Tirando partido de umas das suas valências, que a diferencia dos restante agentes culturais, a galeria é um espaço que apoia a produção artística de forma autónoma, procurando a inserção da obra dos seus autores na voga daquilo que é actual. Este regime de colaboração inscreve os seus artistas, tornando-se a galeria o elemento catalizador para a inovação e criação. A estrutura da ária parece dar cadência ao que esta exposição ostenta, a necessidade do maravilhamento e do encanto. Num momento em que é necessário repensar a nossa relação com o presente, manifesto de um passado, que urge pelo ‘novo’ e pela sua re-invenção, traduz-se esta exposição numa composição repleta de actos exuberantes, surpreendentes e reveladores. Luís Pinto Nunes Luís Albuquerque Pinho

 

 

Entrada actualizada el el 12 abr de 2021

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