Em meio ao excesso de informações e mensagens de leitura rápidas, Francisco Hurtz apresenta a obra de um homem questionador. Uma observação íntima impulsionada por sua cabeça fervilhante, que busca diferentes formas de expressar seu inconformismo social.
Surge um novo homem a ser descoberto nestes corpos-territórios. Um espaço virgem a ser explorado, questionado e em constante estado de mutação, pronto para ser materializado em desenhos que são quase esculturas. Homens que se tornam objetos de estudo, se relacionando com seus corpos sem artifícios, colocados à prova no espaço vazio para serem observados. O masculino se monta, se completa e se integra - e passa de individual a coletivo, apresentando a possibilidade de uma masculinidade contemporânea.
Fragilidade e leveza confrontam a força e o peso da quebra dos padrões. Um retrato lírico e cru.
... Corpos vazios são preenchidos por complexos significados, delimitados por finos traços prestes a se romperem e se integrarem por completo ao ambiente. Ser aceito e se tornar invisível.
Entre os corpos surgem espaços oníricos que suprimem o ambiente e expõem ainda mais à distância - ou à não distância- das relações.
O órgão sexual masculino é exposto sem pudores por Hurtz. A erotização das relações interpessoais dos homens sem rosto os transformam em homens espelho, refletindo o interior visceral de seres que estão deixando de ser marginalizados por serem como são.
Entrada actualizada el el 26 may de 2016
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