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André Severo – Arquiperiscópio

Exposición / Futuros - Arte e Tecnologia / Dois de Dezembro, 63 - Flamengo / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
03 nov de 2021 - 16 ene de 2022

Inauguración:
03 nov de 2021

Comisariada por:
Paulo Herkenhoff

Organizada por:
Futuros - Arte e Tecnologia

Artistas participantes:
André Severo

ENLACES OFICIALES
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Descripción de la Exposición

O Oi Futuro inaugura no dia 3 de novembro a exposição “André Severo – Arquiperiscópio”. Com curadoria de Paulo Herkenhoff, a mostra inédita apresenta um panorama da produção do artista gaúcho, que busca referências na história da arte para falar sobre as relações humanas, natureza e imagem. As obras, de classificação livre, ficarão disponíveis até 16 de janeiro e ocuparão o pátio externo, o hall e os níveis 2 e 4 do Centro Cultural. O público poderá visitar o espaço gratuitamente de quarta a domingo, das 11h às 18h. Severo é artista visual, curador e produtor. Mestre em poéticas visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, participou de exposições no Brasil e no exterior. Com “Arquiperiscópio”, o artista realiza a primeira exposição individual no Rio de Janeiro. “Minha produção é cíclica. A maneira como os trabalhos estão articulados no espaço traz referências da minha produção ao longo dos últimos 20 anos, ao mesmo tempo em que revelam o ponto de pensamento em que estou no momento”, diz o artista. Obras em exposição Rastro (Gustave Le Grey) – No pátio do Centro Cultural Oi Futuro estará uma grande instalação, feita a partir de uma imagem de Gustave Le Grey, um dos mais importantes fotógrafos franceses do século XIX. Severo ampliou essa imagem em formato de cartaz lambe-lambe e colou nas ruas. Tempos depois, esses cartazes foram retirados, trazendo todos os elementos que estavam atrás, e também tudo o que foi sobreposto, além das interferências climáticas, como sol e chuva, aos quais os trabalhos foram expostos. A Onda – Série de pinturas inéditas nas quais André Severo reproduz uma série de trabalhos de Gustave Courbet (França, 1819 – 1877), pioneiro do realismo francês. “Entre os anos de 1850 e 1872, Courbet produziu uma grande série de pinturas que ele intitulou A onda. Em um mundo desprovido da figura humana, estas ondas estão entre as pinturas mais abstratas de Courbet, e muitas parecem ter sido inventadas em vez de observadas”, afirma. Academia – série com 12 trabalhos, compostos por cerca de 50 desenhos cada, na qual o artista faz uma referência às academias do século XVIII e XIX, onde os artistas aprendiam a desenhar copiando obras de outros artistas. Os trabalhos são feitos em grandes formatos e, juntos, formam um enorme painel de desenhos justapostos e sobrepostos. “O ato de desenhar, de produzir uma releitura de outrem, por exemplo, aparece aqui como uma forma de incorporar um sensível distante e fazê-lo existir, de outra forma, aqui e agora”, destaca Severo. Inventário – um trabalho em aberto, composto por milhares de pequenas colagens que trazem relacionadas, em cada uma delas, uma imagem, uma palavra e uma gota de sangue do artista, que é diabético e precisa fazer a medição de glicose diariamente. Na mostra, serão apresentados 120 desses trabalhos, escolhidos entre milhares. “É um trabalho sobre vínculos, que associa imagem, palavra e corpo”, ressalta o artista. El Mensajero – série de textos produzidos a partir de uma colagem de trechos de diversos livros do poeta mexicano Octávio Paz (1914 – 1998). Na exposição, serão apresentados 12 desses textos, alguns espalhados pelos andares do prédio do Oi Futuro. “Produzidos originalmente no contexto de uma trilogia de exposições que realizei entre os anos de 2015 e 2021, os textos aparecem aqui como uma espécie de condutor poético e conceitual para a visitação e funcionarão como pontuações para as obras que iremos apresentar na mostra”, afirma. Passagem – videoinstalação composta por 14 vídeos elaborados a partir da animação de uma seleção de fotografias dos estudos de movimentos realizados por Eadweard Muybridge entre os anos de 1883 e 1887. Tendo como possível leitura uma espécie de passagem entre a morte e a ressurreição, a instalação retrata indivíduos isolados, fora do tempo e advindos de distintos setores da vida, marchando na mesma direção, cada um viajando a seu próprio ritmo e de sua própria maneira. Completam a mostra o vídeo “Ensaios para o fim”, que mostra explosões de bombas atômicas, que será exibido nas TVs do térreo do Centro Cultural Oi Futuro, e a obra “Arquiperiscópio TV”, com uma edição de diversos filmes do artista, que estará no videowall, também no térreo. Os vídeos “Meridional” e “Estada” estarão no Nível 4 e a intervenção “Isto fala”, nos painéis do Museu das Comunicações e Humanidades (Musehum).


Entrada actualizada el el 20 dic de 2021

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