Descripción de la Exposición
Noções de tempo, a perceção da sua passagem e a sua relação com a consciência da finitude humana são temas que têm sido recorrentemente explorados por diversos artistas contemporâneos. Esta exposição apresenta cinco perspetivas singulares sobre a ideia de temporalidade, assentes na circularidade e alheias a cronologias e a sucessões: a consciência da passagem do tempo através da apresentação de ações repetitivas (Bruce Nauman), circulares, aparentemente despropositadas (Ana Jotta); o confronto com o termo da vida (Thomas Schütte); o estabelecer de pontes entre a contemporaneidade e referências longínquas com o objetivo de revelar o impulso essencial e transversal a tempos e tendências na génese da prática artística (Rui Chafes); ou a imposição da obra de arte como objeto inclassificável (entre arte e design, entre pintura e escultura) e de impossível datação (Gerardo Burmester).
Estes cinco artistas estão neste momento representados na exposição Zéro de conduite no Museu de Serralves. Anda a roda, para além de estabelecer uma relação de complementaridade com a programação de Serralves, permitindo aos visitantes do MMIPO um possível primeiro contacto com a Coleção da Fundação, dá a conhecer facetas destes artistas que não são exploradas em Zéro de conduite, ampliando decisivamente as leituras das práticas artísticas de Gerardo Burmester, Rui Chafes, Ana Jotta, Bruce Nauman e Thomas Schütte.
A exposição Anda a roda é organizada pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves em colaboração com o MMIPO, comissariada por Ricardo Nicolau, curador do Museu, e coordenada por Isabel Braga.
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España