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Alvenarias

Exposición / Galeria Nara Roesler - São Paulo / Avenida Europa, 655 / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
28 may de 2022 - 30 jul de 2022

Inauguración:
28 may de 2022

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Galeria Nara Roesler

Artistas participantes:
Fabio Miguez

ENLACES OFICIALES
Web 
Etiquetas
Pintura  Pintura en Sao Paulo 

       


Descripción de la Exposición

Nara Roesler São Paulo tem o prazer de apresentar Alvenarias, individual de Fábio Miguez que reúne mais de quarenta pinturas, organizadas em duas séries: Atalhos e Volpi. Desenvolvidas nos últimos dois anos, estes trabalhos representam os desdobramentos mais recentes da pesquisa pictórica conduzida por Miguez na última década. A exposição é acompanhada de texto de Luis Pérez-Oramas e fica em exibição de 28 de maio a 23 de julho de 2022. Os trabalhos apresentados partem do olhar atento de Miguez sobre obras da história da pintura não só em sua matriz européia, mas também brasileira. Esse interesse deu origem à série Atalhos, que começou em 2010, com pinturas em pequeno formato. Diferente das grandes telas, estas obras dão uma velocidade maior à produção, com um trabalho levando ao próximo, possibilitando assim, uma abordagem mais experimental da pintura. Nesse sentido, mais do que o nome de uma série, Atalhos é um conceito norteador da prática de Miguez. “Atalhos permite a junção de trabalhos formando sentenças. Dependendo da vizinhança, eles ganham, inclusive, outro sentido. Essa é a ideia do atalho, a passagem de um campo referencial a outro que se dá na criação desses conjuntos propondo possivelmente novos sentidos” revela Miguez. Nesse sentido, Atalhos também comporta a possibilidade de articulação de pequenos conjuntos ou grupos de trabalhos. Um exemplo são as doze pinturas que Miguez apelidou, de forma bem humorada, de Mes Primitifs. Neles, Miguez revisita pinturas de Giotto, Sassetta, Fra Angelico e Piero della Francesca, despindo-as de todos os elementos acessórios, dando protagonismo ao espaço. Este, por sua vez, nos é apresentado como um fragmento, distanciando-o da composição original. Já na série Volpi, Miguez realiza uma inversão de escala e amplia detalhes de obras do pintor ítalo-brasileiro. Essas pinturas, tanto pela sua fisicalidade quanto por sua dimensão parecem trazer para a escala real as “fachadas” de Volpi, nos remetendo à alvenaria e transformando as telas em verdadeiros muros pictóricos. Em Alvenarias o público poderá entrar em contato com os novos desdobramentos das séries desenvolvidas por Miguez há mais de uma década. Esses pequenos enigmas visuais se relacionam e se complementam entre si, podendo ser entendidos e interpretados livremente pelo espectador. fábio miguez Fábio Miguez inicia sua carreira na década de 1980, quando, ao lado de Carlito Carvalhosa, Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Rodrigo Andrade, forma o ateliê Casa 7. Miguez trabalha inicialmente com a pintura, tendo participado, já nos anos 1980, de duas edições da Bienal Internacional de Arte de São Paulo: daquela conhecida como “Bienal da Grande Tela” (1985), com curadoria de Sheila Leirner, e da 20ª edição da mostra (1989). Durante os anos 1990 começa a produzir, simultaneamente a seu trabalho pictórico, as séries de fotos Derivas, que são publicadas com o nome Paisagem Zero em 2013. Nos anos 2000, Miguez começa a desenvolver trabalhos de formulação tridimensional, como a instalação Onde, de 2006, a série de valises produzidas desde 2007 e o objeto Ping-pong, de 2008, que expandem seu campo de pesquisa — a pintura. Sua formação em arquitetura traz uma influência construtiva, que se alia a investigações sobre a escala, a matéria e a figuração. O artista lida frequentemente com formas modulares em diálogo com a lógica combinatória, empregando repetições e operações de inversão e espelhamento. Fábio Miguez nasceu em São Paulo, Brasil, 1962, onde vive e trabalha. Participou de diversas bienais, como: 18ª e 20ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo (1985 e 1989); 2ª Bienal de La Habana, Cuba (1986); 3ª Bienal Internacional de Cuenca, Equador (1991); e a 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2005); além de mostras retrospectivas, como Bienal Brasil Século XX (1994) e 30x Bienal (2013), ambas promovidas pela Fundação Bienal de São Paulo. Principais individuais incluem: Fragmentos do Real (Atalhos) – Fábio Miguez, Instituto Figueiredo Ferraz (IFF), Ribeirão Preto, Brasil, 2018; Horizonte, Deserto, Tecido, Cimento, Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro, Brasil, 2016, e São Paulo, Brasil, 2015; Paisagem Zero, Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, Brasil, 2012; Temas e variações, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2008; Fábio Miguez, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2003, acompanhada de publicação de monografia sobre sua obra; e Fábio Miguez, Centro Cultural São Paulo (CCSP), São Paulo, Brasil, 2002. Coletivas recentes incluem: Oito Décadas de Abstração Informal, Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo, Brasil, 2018; Auroras - Pequenas Pinturas, Espaço Auroras, São Paulo, Brasil, 2016; Casa 7, Pivô, Edifício Copan, São Paulo, Brasil, 2015; e Prática Portátil, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2014. Possui obras em diversas coleções institucionais, como: Centro Cultural São Paulo (CCSP), São Paulo, Brasil; Instituto Figueiredo Ferraz (IFF), Ribeirão Preto, Brasil; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Rio de Janeiro, Brasil; Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo, Brasil; e Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil. nara roesler Nara Roesler é uma das principais galerias brasileiras de arte contemporânea, representando artistas brasileiros e internacionais fundamentais que iniciaram suas carreiras na década de 1950, bem como artistas consolidados e emergentes cujas produções dialogam com as correntes apresentadas por essas figuras históricas. Fundada por Nara Roesler em 1989, a galeria tem consistentemente fomentado a prática curatorial, sem deixar de lado a mais elevada qualidade da produção artística apresentada. Isso tem sido ativamente colocado em prática por meio de um programa de exposições criterioso, criado em estreita colaboração com seus artistas; a implantação e estímulo do Roesler Curatorial Project, plataforma de iniciativas curatoriais; assim como o contínuo apoio aos artistas em mostras para além dos espaços da galeria, trabalhando com instituições e curadores. Em 2012, a galeria ampliou sua sede em São Paulo; em 2014 expandiu para o Rio de Janeiro e, em 2015, inaugurou um espaço em Nova York, dando continuidade à sua missão de oferecer a melhor plataforma para seus artistas apresentarem seus trabalhos.


Entrada actualizada el el 14 jul de 2022

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