Inicio » Agenda de Arte

All the light that's ours to see

Exposición / Lumiar Cité - Maumaus / Rua Tomás del Negro, 8A / Lisboa, Portugal
Ver mapa


Cuándo:
19 sep de 2020 - 06 dic de 2020

Inauguración:
19 sep de 2020

Horario:
de miércoles a viernes de 15 a 19 h y sábados, domingos y festivos de 10 a 13 h.

Organizada por:
Lumiar Cité

Artistas participantes:
Judith Barry

ENLACES OFICIALES
Web 

       


Descripción de la Exposición

As visitas à instalação imersiva da artista norte-americana Judith Barry, "All de light that's ours to see", em estreia internacional no espaço Lumiar Cité, foram prolongadas até 6 de dezembro, mantendo-se o horário de quarta a sexta-feira, das 15h00 às 19h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 13h00. A instalação apresenta um palimpsesto de imagens em dois écrans que interroga o público sobre as formas de visionamento através de uma variedade de ambientes, desde a época medieval até ao presente. A obra de Judith Barry abrange uma variedade de disciplinas, incluindo instalação, ‘project-based research’, arquitetura / design de exposições, filme / vídeo, performance / dança, escultura, fotografia e meios digitais. Para a sua concretização, a artista apropria-se da história da Mondo Kim's, uma famosa cadeia de clubes de vídeo de Nova Iorque, em particular da procura de um local para o depósito dos seus cerca de cinquenta e cinco mil títulos, após o encerramento definitivo da empresa. O mercado dos clubes de vídeo promoveu uma transformação nas convenções de visualização das audiências que, partindo da tradição de experiência coletiva entre estranhos na escuridão de uma sala de cinema, se transformou em novos usos domésticos e em novas tipologias espaciais (incluindo videojogos e redes sociais). Esta alteração radical nos modos como vemos e nos relacionamos com as imagens em movimento e, consequentemente, das noções de partilha e de experiência coletiva, deu lugar às novas formas de espacialização inerentes aos meios digitais. Um palimpsesto de imagens, apresentado em dois écrans, interroga-nos sobre as formas de visionamento através de uma variedade de ambientes, desde a época medieval até ao presente. Vários espaços e configurações arquitetónicas são representados: dos teatros de anatomia às bibliotecas e arquivos; dos teatros convencionais aos templos eclesiásticos e à ilusão de ótica do trompe-l'œil; das fábricas projetadas para acomodarem novas formas de organização do trabalho aos museus; dos palácios de cinema aos panoramas; dos gabinetes de curiosidades (kunstkammers) à pintura renascentista e barroca e a sua relação com o desenvolvimento da perspetiva, da escultura, da abstração e da imagem em movimento. Ao mesmo tempo, estes espaços são questionados por meio da história da tecnologia, considerando a relação entre as formas mais antigas com a cibernética, a robótica, a internet, as realidades virtual e aumentada, e a inteligência artificial. O leque de espaços aqui figurados permite ao espectador percorrer uma série de momentos históricos e, em paralelo, questionar as mudanças sociais, as relações entre os diferentes tipos de media e a permanente evolução dos hábitos de consumo. A obra é, assim, uma meditação elegíaca sobre a mudança de hábitos no visionamento de imagens e o modo como somos modelados pelas evoluções tecnológicas e pelas novas formas dos meios de comunicação. ---------------------------------- Judith Barry (EUA, 1954) vive e trabalha em Nova Iorque. A sua obra foi apresentada internacionalmente, incluindo nas seguintes exposições: Berlin Biennale, Venice Biennale(s) of Art/Architecture, Sharjah Biennial, Bienal de S. Paulo, Nagoya Biennale, Carnegie International, Whitney Biennale, Sydney Biennale e documenta. Uma mostra retrospetiva do seu trabalho circulou por vários espaços na Europa, incluindo o Museu Coleção Berardo (2010). As suas publicações incluem: “Judith Barry: body without limits” (2009), “The Study for the Mirror and Garden” (2003), “Projections: mise en abyme” (1997) e “Public Fantasy” (1991). Entre os seus prémios destacam-se: Kiesler Prize for Architecture and the Arts (2000) e Best Pavilion and Audience Award (8th Cairo Biennale, 2001). Atualmente, desempenha os cargos de Diretora e Professora do ACT-MIT Program in Art, Culture and Technology (Cambridge, EUA). Esta obra foi produzida com o generoso apoio de CAST – Arts at MIT (EUA), ACT Faculty Project Fund (EUA), McDermott Award Gala (Council for the Arts at MIT, EUA), HOME (Reino Unido), Film and Video Umbrella (Reino Unido), Maumaus / Lumiar Cité, Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes (Portugal), Audain Visual Artist in Residence (Simon Fraser University, Canadá) e outras instituições privadas da Europa e dos Estados Unidos.


Imágenes de la Exposición
Judith Barry, All the light that's ours to see, 2020. Still de vídeo. Cortesia da artista e Maumaus / Lumiar Cité

Entrada actualizada el el 25 nov de 2020

¿Te gustaría añadir o modificar algo de este perfil?
Infórmanos si has visto algún error en este contenido o eres este artista y quieres actualizarla.
ARTEINFORMADO te agradece tu aportación a la comunidad del arte.
Recomendaciones ARTEINFORMADO

Premio. 17 sep de 2024 - 27 nov de 2024 / España

VII Puchi Award

Ver premios propuestos en España

Exposición. 17 nov de 2024 - 18 ene de 2025 / The Ryder - Madrid / Madrid, España

On Growing Sane in Insane Places

Ver exposiciones propuestas en España

Formación. 23 nov de 2024 - 29 nov de 2024 / Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) / Madrid, España

Hito Steyerl. Tiempos líquidos, tiempos feudales

Ver cursos propuestos en España