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Algorab

Exposición / Adelina Instituto / Rua Cardoso de Almeida, 1285, Perdizes / São Paulo, Sao Paulo, Brasil
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Cuándo:
Desde 27 sep de 2017

Inauguración:
27 sep de 2017

Comisariada por:
Nathalia Lavigne

Organizada por:
Adelina Galeria

Artistas participantes:
Rodrigo Linhares

       


Descripción de la Exposición

No próximo dia 27 de setembro, a Adelina Galeria abre duas novas individuais: Partituras, exposição de Marcelo Armani, com curadoria de Lucas Bambozzi; e Algorab, exposição de Rodrigo Linhares, com curadoria de Nathalia Lavigne. Com narrativas e suportes distintos, os dois artistas trazem em comum o teor crítico que reflete em seus trabalhos as suas relações com o mundo. O artista sonoro Marcelo Armani apresenta duas obras em São Paulo. Ruidógrafo – que já esteve em Montevidéu (Uruguai), Curitiba (PR) e Londrina (PR) – chega a São Paulo em uma versão criada especificamente para a exposição. Um papel sobre uma mesa capta as vibrações do som através de um sistema desenvolvido pelo próprio artista e, nesse processo, são criados desenhos que Marcelo chama de “ruidografias”. Para a mostra na Adelina Galeria, Armani fez algumas modificações na estrutura da obra, criando um conjunto de cinco linhas de informação, como numa partitura musical. O público da mostra também poderá intervir e produzir seus próprios desenhos, fazendo uso do processo do artista. Já a instalação sonora Concerto Diplomático tem uma proposta de crítica política. Uma parede e quadros de madeira rachados compõem o ambiente que será permeado por ruídos e discursos políticos polêmicos de figuras como Donald Trump e Fernando Coelho Filho, mesclados ao som produzido pela rachadura da madeira. “Os trabalhos indicam formas distintas de ver e perceber o som para além da predominância do aparelho auditivo. O acontecimento sonoro é ampliado de forma a sugerir uma escrita que não apenas revela tensões e ruídos mas transforma-se fisicamente em partituras, linhas de ressonância e incisões nas superfícies envolvidas nas obras”, comenta Lucas Bambozzi. Recentemente premiado no 42° SARP – Salão de Arte de Ribeirão Preto (SP), Rodrigo Linhares apresenta um conjunto de imagens que explora a noção de espelhamento e propõe um jogo de representações capaz de desorientar o olhar na mostra “Algorab”. Nesse trabalho, um novo elemento assume um papel central no processo de contaminação de imagens criado pelo artista: a figura de um corvo. Associado a uma série de significados simbólicos, o pássaro negro aparece na exposição tal como foi surgindo em seus primeiros indícios para o artista: uma sequência de imagens acumuladas nas paredes do ateliê da Adelina Galeria ao longo da sua permanência no espaço. Explorando um aspecto quase labiríntico da fotografia, o artista se autorretrata no próprio ambiente expositivo – como é o caso de uma fotografia em grande formato que ocupa a parte externa da galeria. Como reforça a curadora Nathalia Lavigne: “imagens que parecem se acumular em diversas camadas de representação ou autorretratos que atuam em um limite entre a superexposição e o desaparecimento são algumas das ferramentas utilizadas por Rodrigo Linhares em sua produção”. Programação paralela Além dos bate-papos entre artistas e curadores, que já fazem parte da programação da Adelina Galeria, também teremos oficinas, open studio e uma performance sonora durante a programação paralela das exposições. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público mediante inscrição. A programação completa poderá ser consultada no site da Adelina Galeria e na página do Facebook. Sobre os artistas Marcelo Armani (Carlos Barbosa, 1978) é artista sonoro e produtor eletroacústico autodidata. Possui registros fonográficos editados por gravadoras na América Latina. Atualmente é representado pela gravadora espanhola Luscinia Discos e pela Adelina Galeria, São Paulo, SP. Se projeta no campo das artes visuais a partir de 2011, participando de mostras e residências artísticas por países da América Latina, Europa, África e Estados Unidos. Entre mostras e prêmios se destacam o 66º Salão Paranaense, Curitiba, PR; Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG; 10ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS; 16º Rumos Itaú Cultural 2013-2014, São Paulo, SP; programa Radiophrenia, CCA, Glasgow, UK; II Prêmio SESI de Arte Contemporânea, Curitiba, PR; Here.Now.Where? By Saout radio 5º Bienal de Marrakesh; Sala Taller IV – EAC, Montevideo, URU; III Bienal Arts Actuels, Réunion, Oceano Índico, França e 10ª SPA das Artes, MAMAM no Pátio, Recife, PE. Atualmente mora e trabalha em Canoas, RS onde também trabalha na produção sonora para cinema e vídeo arte. Rodrigo Linhares (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1977), é graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (2003). Foi premiado no 42º SARP (2017) e no 44º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (2016). Participou da coletiva “Para que eu possa ouvir”, exposição inaugural da Adelina Galeria, em 2017. Como artista residente do Projeto Fidalga, expôs a individual “Desaparecimento: Primeiros Estudos” (2016). Vive e trabalha em São Paulo desde 2002. Sobre os curadores Lucas Bambozzi (Matão, São Paulo, 1965) é artista, documentarista, pesquisador em novos meios e curador. Trabalha em meios diversos como vídeo, cinema, instalação e mídias interativas, com exibições em mostras em mais de 40 países. Foi curador de projetos como Life Goes Mobile (2004 e 2005), Multitude (Sesc Pompeia, 2014), Visualismo (RJ, 2015), ON_OFF (Itaú Cultural, 2012-2017) e AVXLab (2017). É um dos criadores do Festival arte.mov - Arte em Mídias Móveis e do projeto Labmovel. Concluiu seu MPhil na Universidade de Plymouth, Inglaterra, é doutorando na FAU USP e professor no curso de artes visuais na FAAP, em São Paulo. Nathalia Lavigne (Rio de Janeiro, RJ, 1982) é crítica de arte, pesquisadora e curadora independente. Doutoranda no programa de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, é mestre em Teoria Crítica e Estudos Culturais pela Birkbeck, University of London. Escreve para publicações como ArtReview, Artforum, Select, entre outros. Foi uma das pesquisadoras do projeto “Observatório do Sul”, plataforma de discussões promovida em 2015 pelo Sesc São Paulo, Goethe-Institut e Associação Cultural Videobrasil. Sobre a Adelina Galeria A Adelina Galeria, inaugurada em abril de 2017, nasceu como um espaço para comercializar, produzir, conviver, pesquisar e falar sobre arte contemporânea, buscando ampliar seus diálogos, suas possibilidades e seus públicos. Para isso, muitas são as relações com as quais a galeria se compromete a ativar, cultivar e transformar. Como recorte, a Adelina Galeria representa e trabalha com artistas vinculados à América Latina. Além de propor uma relação mais próxima com os artistas, a galeria busca firmar parcerias de diversos perfis no bairro, reforçando o conceito de território que baseou a sua criação. O espaço, idealizado empresário Fabio Luchetti e dirigido por ele e sua equipe, está localizado em Perdizes, bairro sem tradição de galerias de arte e, por isso mesmo, um bom lugar para se estar e abrir novos circuitos para a arte na cidade.


Entrada actualizada el el 22 sep de 2017

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