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Alexander Gutke

Exposición / Vera Cortês Art Agency [ESPACIO CERRADO] / Av. 24 de Julho, 54, 1º E / Lisboa, Portugal
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Cuándo:
08 may de 2015 - 27 jun de 2015

Inauguración:
08 may de 2015 / 22:00

Horario:
Tuesday - Saturday, 2-7 pm

Precio:
Entrada gratuita

Organizada por:
Galeria Vera Cortês

Artistas participantes:
Alexander Gutke

ENLACES OFICIALES
Web  Facebook  Twitter 

Correo electrónico
lp@veracortes.com
Etiquetas
Arte contemporáneo  Arte contemporáneo en Lisboa  Fotografía  Fotografía en Lisboa  Video arte  Video arte en Lisboa 

       


Descripción de la Exposición

A Vera Cortês Art Agency apresenta a primeira exposição individual de Alexander Gutke na galeria. O corpo de trabalho de Alexander Gutke (1971) pode ser filiado a uma tradição minimalista e conceitual. Recorrendo a câmaras de filmar, projetores de slides, ou a própria película, enquanto suporte material e analógico do filme, Gutke explora noções de espaço, luz e sombra, escuridão e vazio. Estes dispositivos tecnológicos tendem a ser explorados simultaneamente como objetos e como tecnologia, como meios expressivos e como um fim em si próprios, permitindo ao artista desenvolver um corpo de trabalho que lida com ideias de autorreflexividade, narrativa e cinema, através do que pode ser considerada a criação de loops paradoxais de significado. Para a sua exposição na Vera Cortês Art Agency, Gutke apresenta um corpo de trabalho que testemunha os últimos dez anos da sua prática, e onde peças mais antigas e trabalho recente, criado especificamente para esta exposição, convivem, permitindo assim ao espetador um entendimento mais articulado das temáticas que o artista tem vindo a explorar. Em Loud Loud (2014), uma réplica ligeiramente aumentada de um botão de volume de um amplificador de guitarra dos anos setenta da Marshall é instalada na parede, um pouco acima do nível dos olhos. Os valores entre -10 e 10 são carimbados diretamente na parede, sugerindo assim a possibilidade de um espaço negativo ou talvez de uma banda sonora localizada algures entre o completo silêncio e o ruído total. Em Gradient (2015) Gutke apresenta uma régua em aço inoxidável gravada, que aparenta ter sido esticada até ao infinito. A régua tem 300 cm de comprimento e as marcas dos milímetros e centímetros encontram-se distribuídas pela régua com um espaçamento cada vez maior, testemunhando assim o processo de extensão infinita. No vídeo 1-2-3-4 (2010) uma tarola encontra-se localizada no centro de uma sala branca. Baquetas começam a cair e atingem a tarola e o chão à sua volta. Após alguns segundos de aparente hesitação, onde as baquetas caem de forma irregular e esporádica, a intensidade da queda aumenta, como se de chuva se tratasse, atingido a tarola e o chão de forma violenta; projetando as baquetas na direção do espetador e enchendo a sala com o som de um solo de bateria aleatoriamente improvisado. A instalação de slides Lighthouse (2006) recorre ao icónico projetor de slides Carousel da Kodak como o seu ponto de partida formal. Os 81 slides que constituem a projeção apresentam um retângulo branco (um slide vazio) que, à medida que a projeção progride no tempo, slide a slide, descreve um movimento circular, em tudo semelhante ao movimento executado por um slide individual no carrossel do projetor. O resultado é uma projeção branca, que parece girar num espaço tridimensional imaginário, focando e desfocando à medida que se aproxima ou afasta do espetador. Finalmente, e a fechar a exposição, 9 to 5, Stormgatan 5 (2015) é uma série de fotografias digitais iniciada em 2012 e ainda em curso, onde Gutke apresenta uma sequência de fotografias de uma parede do seu ateliê durante um dia. A fotografia inicial é tirada durante a manhã, com luz natural. As definições da máquina fotográfica são ajustadas, de forma a que o resultado dessa primeira fotografia seja representativo da cor e da luz da parede branca durante esse período do dia, e trancadas. A fotografia assim obtida é impressa a 95% da escala da área fotografada e colocada na parede, no local exato onde a fotografia foi tirada. Uma nova fotografia da imagem colocada na parede é tirada, e devido à ligeira redução de escala, uma pequena margem de parede à volta da fotografia torna-se visível. Este processo é repetido aproximadamente uma vez por hora, durante o dia, levando a que cada fotografia seja sequencialmente substituída por uma nova. A imagem final documenta uma espécie de "corte" ou imagem transversal, do tempo e do espaço. A textura da parede, as suas marcas e aspetos característicos aparecem repetidas nas margens, e em conjunto com as alterações de luz e temperatura da cor, revelam a passagem do tempo.


Entrada actualizada el el 14 may de 2015

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