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Ah, Finalmente, Natureza!

Exposición / Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (CAC) / Largo do Conde de Vila Flor / Évora, Evora, Portugal
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Cuándo:
19 sep de 2015 - 10 ene de 2016

Inauguración:
19 sep de 2015 / 17:30

Comisariada por:
José Roca

Organizada por:
Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (CAC)

Artistas participantes:
Gabriela Albergaria
Etiquetas
Escultura  Escultura en Evora 

       


Descripción de la Exposición

"Ah, Finalmente, Natureza" é o resultado de uma colaboração entre a Fundação Eugénio de Almeida e FLORA ars+natura, na Colômbia, espaço dedicado à Arte Contemporânea em Bogotá com ênfase na relação entre a arte e a natureza. Depois de um mês de residência em Honda - cidade onde a FLORA ars+natura realiza as suas residências -, durante o qual realizou saídas de campo onde recolheu espécimes, fotografou e desenhou, Gabriela Albergaria apresenta uma exposição que combina os materiais recolhidos na Colômbia, com materiais, imagens e espécimes de Évora e de outros lugares de Portugal, numa tentativa de entretecer paisagens separadas cultural e geograficamente a partir de operações escultóricas exercidas sobres os materiais destes lugares. No trabalho de Albergaria é possível encontrar uma vontade de transformar a natureza, ou mais exatamente, de reestruturá-la, seguindo ordens diferentes das naturais. A distinção tradicional entre natureza e cultura é posta em causa através do conceito de Antropoceno, a era geológica em que vivemos, determinada pelas mudanças resultantes da ação continuada da espécie humana sobre o meio ambiente. Os conceitos de 'o natural' e 'o cultural' não podem ser separados, estão necessariamente interligados. O título da exposição faz referência a uma anedota contada por Henri Michaux: após uma viagem de barco através da selva, ao entrar no Grande Parque de Belém do Pará exclamou "Ah, finalmente, natureza!" (que poderia ser entendido como "finalmente um pouco de ordem, um pouco de distância para poder ver realmente"). O ordenamento que a cultura produz sobre o natural fá-lo-ia, aparentemente, mais inteligível. Esta exposição cria uma distância entre si e o natural e, através de ações escultóricas, efetua um reordenamento da sua forma, da sua lógica compositiva, da sua estrutura e das suas ordens relacionais, para nos devolver uma natureza ligeiramente transformada, subtilmente outra. Gabriela Albergaria Gabriela Albergaria nasceu em Vale de Cambra em 1965. Vive e trabalha em Lisboa e Nova Iorque. Possuiu licenciatura em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto, e já realizou inúmeras residências artísticas, destacando-se Künstlerhaus Bethanien, Berlim (2000/2001), Cité Internationale des Arts, Paris (2004), Villa Arson, Centre National d'Art Contemporain, Nice (2008), ou The University of Oxford Botanic Garden, em colaboração com The Ruskin School of Drawing and Fine Art, Oxford (2009/2010). Uma seleção das suas exposições individuais mais recentes inclui L'espace est une impasse où son temps s'abolit, Kunstverein Springhornhof, Alemanha, 2015 No hay tal cosa como la naturaleza, Hacienda La Trinidad Parque Cultural, Caracas, 2013, Reverse Position (Invertir la Posición), Galeria Wu, Lima, 2012, Forking Paths, Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Lisboa, Gabriela Albergaria, Galeria Vermelho, São Paulo, 2010, ABRACADÁVORE, Museu de Arte Moderna da Bahia, São Salvador da Bahia, 2008. O seu trabalho abarca ainda em várias exposições coletivas, e está representado em coleções como Coleção Norlinda e José Lima, Portugal, Instituto Figueiredo Ferraz, Brasil, Museu Nacional dos Açores, Portugal, Coleção Luís Augusto Teixeira de Freitas, Portugal, Museu de Arte Moderna da Bahia, Brasil, KFW bankenngrupe, Finlândia, BESart - Banco Espirito Santo, Portugal e Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal. José Roca Curador colombiano. Atualmente é o diretor artístico de FLORA ars+natura, e diretor da Colección LARA (Latin American Roaming Art). Entre 2012 e 2015 foi o Curador Adjunto de Arte Latinoamericano Estrellita B. Brodsky na Tate Gallery em Londres. Geriu durante uma década o programa de artes do Banco de la República em Bogotá, na Colômbia. Foi co curador da I Trienal Poli/gráfica de San Juan, Porto Rico (2004); da 27ª Bienal de São Paulo, Brasil (2006); dos Encuentro de Medellín MDE07 (2007); do projeto de intervenções artísticas Cart[ajena] em Cartagena de Índias, Colômbia (2007), e curador de numerosas exposições na América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia. Foi júri da 52ª Bienal de Veneza (2007), Diretor Artístico do Philagrafika 2010, um evento trienal de artes gráficas contemporâneas em Filadelfia (2010), e Curador da 8ª Bienal de Arte de Mercosul em Porto Alegre, Brasil (2011). É o autor de Transpolítico: Arte en Colombia 1992-2012 (con Sylvia Suárez), e de Waterweavers: A Chronicle of Rivers (com Alejandro Martín), publicado por o Bard Graduate Center em Nova Iorque em conjunto com a exposição Waterweavers: The River in Contemporary Colombian Visual and Material Culture (2014). Vive em Bogotá.


Imágenes de la Exposición
Gabriela Albergaria, Figurative Tree, 2015. Troncos e ramos de duas árvores (azinheiras) completas, or¬ganizadas em cubos de 100x100x100 cm, argila local

Entrada actualizada el el 16 sep de 2015

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