“Assim como Lewis Caroll em Alice no País das Maravilhas, pretendo levar o visitante para o outro lado do espelho’”, afirma, metaforicamente, Marilou Winograd. A artista visual comemora duas décadas de carreira na individual “a obra como espelho”, que abre para convidados no dia 8 de novembro, no Centro Cultural Correios, no Centro, sob a curadoria de Ruy Sampaio. Obras grandes - instalações de 3 metros de altura por 6 metros de largura -, formam conjuntos ao lado de outras menores, como as quarenta caixas acrílicas que ostentam dedais, agulhas e fios de cobre que tecem redes de memórias que se ampliam, na concepção da artista. Fotografias com layers de outras imagens rasgadas sobrepostas funcionam “como se atravessassem os espelhos através das camadas da obra, numa viagem ao tempo/memória do visível, tornando o invisível parte da obra”, explica a artista.
Entrada actualizada el el 09 ene de 2018
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