Exposición en Rio de Janeiro, Brasil

A Minha Coleção

Dónde:
Casa França-Brasil / Rua Visconde de Itaborai, 78 centro / Rio de Janeiro, Brasil
Cuándo:
11 ene de 2017 - 24 ene de 2017
Inauguración:
11 ene de 2017
Organizada por:
Artistas participantes:
Descripción de la Exposición
O que pode fazer um carrinho de supermercado nos corredores de uma feira de arte? Antes de tudo, dependendo de quem o conduza, mostrar que a arte, como produto de consumo, pode ser banalizada como objeto para aquisição, retirados ou não os coeficientes que a fazem suspensa em pensamentos distantes dos mortais. Claudia Hersz, em A Minha Coleção, trabalho pensado especialmente para ocupar o cofre da Casa França-Brasil, pensa o ato de colecionar de dois modos distintos - o desejo infantil frente aos brinquedos e miniaturas e, por outro, a condição da propriedade, quase uma "felicidade clandestina", como nos ensinou Clarice Lispector, de possuir só para si o que se tornou importante para um grupo de conhecedores, para a história das exposições e, mais amplamente, para a história da arte. Assim, Hersz planeja e constrói, há mais de uma década, sua dream colection, transformando em miniaturas, numa escala que a artista denomina ... "um para Barbie", obras de Louise Bourgeois, Cildo Meireles, Yuri Firmeza, entre outros. Há uma particularidade na coleção de Hersz, todas as obras são feitas pela própria artista, na maioria das vezes numa absoluta exibição de competência, no âmbito da idéia ou na própria manufatura. Assim, vemos Amilcar de Castro transformar-se em papel pintado, cuja ferrugem é resultante de esponja de aço para louças. Nesses gestos de trazer para si o que se tornou inacessível pelo luxo, preço ou pela museificação, despertamos para uma parcela do afeto e, ao mesmo tempo, do delito: a vontade de ter, de tocar, de ter feito, de não sucumbir frente à impossibilidade de acesso. Assim, Hersz se dedica a forrar uma estante, aveludar o revestimento, oferecendo-nos a visualidade, ao modo dos interiores dos porta joias. A Minha Coleção também ironiza os altos estratos pelos quais passam as obras da arte contemporânea, agora, não somente pelo valor monetário, mas, também, pelo valor conceitual. Vemos, com certo distanciamento, cabeças de boneca como escultura, panelas de brinquedo como trabalho interativo. E, exatamente deste modo, passamos a conviver com o banal e o ouro, o lixo e as jóias, mantendo um espírito blasé, como se transformássemos as coisas do mundo da arte em produtos tão disfarçados, a ponto de fingirmos naturalidade frente a tudo, mesmo que estejamos corroídos pela dúvida ou pela inveja. E Claudia Hersz transforma esse espanto em mais uma das veleidades do desejo. Marcelo Campos

 

 

Entrada actualizada el el 01 feb de 2017

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