Descripción de la Exposición
Adiada por conta da pandemia de covid-19, a mostra Hélio Oiticica: a dança na minha experiência migrou, em partes, para o online e a abertura digital será realizada no dia 23 de julho, quinta-feira. Seguindo as recomendações de isolamento social, o MASP fechou as portas em março, mês em que seria inaugurada a exposição. A data de término ainda está em definição.
É a primeira vez que o Museu de Arte de São Paulo realiza uma exposição individual de Hélio Oiticica (1937-1980), um dos mais importantes nomes da arte brasileira. A curadoria é de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, e Tomás Toledo, curador-chefe. A mostra é uma parceria com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). No MASP, ela inaugura o ciclo “Histórias da dança”, que norteia a programação da instituição em 2020.
A abertura digital irá contemplar uma live no Instagram do @masp no dia 23/7, às 18h, com Vivian Crockett e Tomás Toledo. Curadora e pesquisadora especializada em arte moderna e contemporânea, Crockett escreveu um texto inédito para o catálogo da mostra. No encontro, eles conversam sobre a exposição e a trajetória do artista. Além da live, um tour virtual com Toledo e algumas vistas da mostra serão disponibilizadas no site (masp.org.br) do museu no mesmo dia, 23/7.
O catálogo Hélio Oiticica: a dança na minha experiência (R$ 139, versões em português e inglês) também está disponível para compra. Interessados podem escrever para loja@masp.org.br. Editada pelos curadores, a publicação ilustrada tem ensaios de Adrian Anagnost, André Lepecki, Cristina Ricupero, Evan Moffitt, Fernanda Lopes, Fernando Cocchiarale, Sergio Delgado Moya, Tania Rivera e Vivian Crockett, além de Pedrosa e Toledo. O catálogo inclui ainda nota biográfica de Fernanda Lopes e um extenso material
documental, entre fotografias e escritos do artista, que tinha o hábito de registrar suas reflexões sobre a arte e sua produção.
Inspirada pela produção de caráter experimental e inovador de Oiticica, a mostra traça um panorama da trajetória do artista, reunindo 126 trabalhos relacionados ao ritmo, à música e à cultura popular. “Meu interesse pela dança, pelo ritmo, no meu caso particular pelo samba, me veio de uma necessidade vital de desintelectualização, de desinibição intelectual, da necessidade de uma livre expressão”, escreveu Oiticica no texto “A dança na minha experiência”, de 1965, que inspirou o nome da exposição.
O trabalho pioneiro de Hélio Oiticica destaca-se por seu caráter radical e experimental. Inicialmente, suas obras dialogavam com as experiências concretistas da época e o artista participou do Grupo Frente, em 1955-56, e do Grupo Neoconcreto, em 1959. Em 1957, iniciou a série de guaches sobre papel denominada Metaesquemas. Segundo Oiticica, esses trabalhos geométricos são importantes por já apresentarem o conflito entre o espaço pictórico e o espaço extra-pictórico, muitos deles com composições marcadamente rítmicas e dinâmicas, prenunciando a posterior superação do suporte do quadro e da abertura de sua obra para o contexto da rua e do cotidiano, apontando para uma relação entre arte e vida.
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