Descripción de la Exposición
Joana Hintze (Lisboa, 1993). Frequentou o curso de fotografia no Ar.Co, de 2013 a 2018. Trabalha com fotografia digital a cores, explorando ambientes soturnos na cidade, durante a noite, através de edifícios, ruínas e natureza. No seu último projecto explora a noite - cenários urbanos ‘reais’: lugares urbanos com restos de natureza a querer manter-se. Falsamente despovoados. Falsamente vazios. Iluminados pela luz monocromática dos candeeiros de rua ou simplesmente pela escuridão da noite. Encontro de objectos, plantas e estruturas danificadas. Fios, cabos, ramos, paredes gastas, sombras estranhas e vivas. Pedra, tijolo, terra, madeira. Matérias transformadas pelo homem. Lugares não-virgens, transitórios.
Sobre este trabalho escreve Sarah Adamopoulos na folha de sala:
“O meu olhar pousou-se nas fotografias da Joana e viu coisas. Na quietude da escuridão, reparei em coisas – remanescências particulares da passagem do tempo pela matéria, restos de abandonos a gritar que ainda existem e que doem, projecções da minha própria câmara escura (“hello darkness, my old friend”), aparições de outras belezas, visões de metamorfoses muito subjectivas.”
Rui Neiva regressa ao Módulo com uma segunda individual constituída por pinturas a óleo s/ tela e sobre papel. Algumas das pinturas que agora apresentamos tiveram uma primeira apresentação na JustLx no passado mês de maio passado, mas agora a série é toda mostrada confirmando um percurso de grande originalidade deste artista.
Sobre o presente trabalho escreve João Palmeira na folha de sala:
“Objectos independentes, com magnitude e leis próprias, as suas existências não parecem destinadas a suspensões pré-definidas numa parede (...) Por vezes é difícil escutá-las. Dão-se bem com o silêncio. Não sabemos se o som que emitem é voz, música ou respiração — se o compasso vagaroso de uma vertigem que ainda não conhecemos, com algo de oracular. Olham para nós de frente, confrontam-nos directamente, umas de muito perto, outras que vêm de tempos remotos e há as que ainda não chegaram. (...) Estamos no exercício de imaginar todo um puzzle através de uma única peça.”
O trabalho apresentado na exposição individual em 2017 e logo depois em Madrid teve uma grande aceitação junto de coleccionadores institucionais. Como resultado várias obras ingressaram em diferentes coleções institucionais de que destacarei: Figueiredo Ribeiro, QuARTel, Abrantes; Entrecanales, Oliva Arauna, Fundación Centenera Jaraba, Salvador Granizo, em Madrid; Fundação Carmona e Costa, Lisboa; e, recentemente, o Museu de Elvas - Col. António Cachola, Elvas e a coleção Manuel de Brito, em Lisboa.
Exposición. 13 dic de 2024 - 04 may de 2025 / CAAC - Centro Andaluz de Arte Contemporáneo / Sevilla, España
Formación. 01 oct de 2024 - 04 abr de 2025 / PHotoEspaña / Madrid, España