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A alegria não é a prova dos nove (ou um arquipélago de singularidades)

Exposición / Casa França-Brasil / Rua Visconde de Itaborai, 78 centro / Rio de Janeiro, Brasil
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Cuándo:
09 jul de 2022 - 30 jul de 2022

Inauguración:
09 jul de 2022

Horario:
De martes a sábado de 10 a 17 h.

Precio:
Entrada gratuita

Comisariada por:
Alexandre Sá

Organizada por:
Casa França-Brasil

Artistas participantes:
Alex Frechette, Clarisse Tarran, Davi Pereira, Eduardo Mariz, Helena Trindade, Ivani Pedrosa, João Paulo Racy, Myriam Glatt, Nathalie Nery

Teléfonos
(21) 2332-5275

       


Descripción de la Exposición

Ivani Pedrosa, Helena Trindade, Myriam Glatt e mais 6 artistas vão participar da exposição “A alegria não é a prova dos nove (ou um arquipélago de singularidades)”, que vai ocupar a Casa França-Brasil, de 9 a 31 de julho. A curadoria é assinada por Alexandre Sá. A mostra funciona como um arquipélago de 9 ilhas – cada uma é um expositor, que possui técnicas, mensagens e instalações diversas. Não se trata de uma coletiva, no sentido de uma construção ampliada com trabalhos diversos de modo a potencializar questões em comum, mas de um revés, como explícito no subtítulo. São individuais que formam este arquipélago de pontos singulares, excêntricos, capazes de provocar a construção de um espaço-tempo. Os trabalhos têm relação com a arquitetura do local. “Os tais 100 anos da Semana de Arte Moderna surgem apenas como névoa para que possamos pensar o Brasil, não necessariamente primitivo, mas profundo como um tropeço, como uma epifania, a partir de questões individuais que se colocarão nesse prédio e em sua (nossa) história. O desejo indiciário não é pensar o país estrito e dicotômico dentro de uma talvez já obsoleta cidade partida, mas discorrer em algum silêncio sobre aquele algo do país que ainda murmura, apesar de. Sem desconsiderar tantas histórias e narrativas que por aqui passaram, bem como seus bons fantasmas que talvez conosco, problematizem a velha tensão entre nós e os interesses internacionais. Exatamente por isso, as ilhas desconhecidas do nosso arquipélago promoverão outras nuvens, sem nenhuma assertividade de precipitação, para que o público, de acordo com sua deambulação física e emocional, vá construindo suas teias de afeto, luto e Regeneração”, diz o curador. Na obra ‘Bonança’ – da série ‘A Joia da Coroa’ – um painel de gaze de linho branco com bordados com fios de lã branca, fio dourado e pedra dolomita, de Ivani Pedrosa, que ocupará a Sala das Projeções da Casa França-Brasil, em uma diagonal, conduzindo o visitante a transitar por toda a sua extensão e o direcionando até o vídeo Bastaaa!!! (2’30”, com edição de Aline Chagas). Para esta criação, a artista decidiu dar uma guinada nas pesquisas sobre rotas de fugas usadas no mundo por povos em guerra e percorridos. Entretanto, ela se concentrou num movimento oposto: caminhos percorridos em busca do bem. O primeiro caminho encontrado foi no Brasil, um muito antigo usado pelos indígenas. “É o caminho do Bem como os indígenas o proclamam e que está sendo demarcado com fio dourado no mapa do Brasil, bordado no painel ‘Bonança’ que, como o título sugere, paz para os povos como um sonho dourado possível. Foi isso que trouxe para meu trabalho”, explica. Myriam Glatt também levou para sua obra uma época do Brasil marcante e que tem tudo a ver com o espaço em que ocupará. Em ‘Praça de comércio’, a artista apresenta 3 telas e 65 caixas de papelão pintadas. A Casa França-Brasil foi construída para ser a primeira Praça de comércio do Rio de Janeiro, no Reinado de D. João VI. Então, ela quis fazer uma ligação com essa função inicial dessa casa. As caixas foram deixadas ao chão como um lugar de comércio, algumas são fechadas e outras abertas, dando ideia de movimento, de pessoas mexendo, abrindo vendendo. Um murmurinho de comércio de rua, onde o próprio piso de pedras grandes e pé direito monumental dão essa sensação de estar do lado de fora, mesmo estando do lado de dentro. “As caixas no chão, que representam meu trabalho, remetem a um espaço de comércio. Eu uso formas geométricas e as cores utilizadas são da bandeira do Brasil colônia – verde, amarelo e azul, além da vermelha, de Portugal”, afirma a artista. Helena Trindade, em sua obra, coloca em jogo as questões de trabalho, valor e linguagem. E fica atenta à questão do espaço simbólico que está ocupando – o cofre – que era uma praça de comércio no Brasil colonial. Ela fala sobre o mito de Sísifo, que enganou os deuses e sofreu, então, um castigo. Ele teve que subir a montanha com a pedra e cada vez que ele subia, a pedra caía e, assim, sucessivamente. Um eterno subir, um eterno trabalhar. ‘SÍSIFO’ é uma instalação composta de um objeto sobre uma duna de pedras. Esse objeto resulta de uma assemblage que envolve peças de uma antiga máquina de escrever. Os pequenos tipos com letras, números e outros caracteres cobrem o rolo que deveria receber o papel. Posta a funcionar simbolicamente sobre uma duna de pedras, esta estranha máquina frustra a promessa de escrever ou mesmo imprimir qualquer marca. “Remete aos nossos trabalhadores, explorados e invisíveis. Toda a riqueza é produzida pelo trabalho humano. O meu trabalho também foi carregado pelos proletários. Eles é que são os verdadeiros heróis dessa história”, diz. 9 exposições individuais de: Alex Frechette Clarisse Tarran Davi Pereira Eduardo Mariz Helena Trindade Ivani Pedrosa João Paulo Racy Myriam Glatt Nathalie Nery Serviço: “A alegria não é a prova dos nove (ou um arquipélago de singularidades)” Curadoria: Alexandre Sá Abertura: 9 de julho, sábado, das 15h às 18h Visitação: de 12 a 30 de julho de 2022 De terça a sábado, das 10h às 17h Local: Casa França-Brasil Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro – RJ Telefone: (21) 2332-5275 Entrada gratuita


Entrada actualizada el el 11 jul de 2022

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