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9 x 9 – Artistas são Ilhas, Ilhas são Artistas


Premios / Dotación:
(9) Premios: Residencia artística de 10 días   
Lista de ganadores:
Vasili Andreyev  Berta Teixeira  Ching Yu Cheng   Mariana Sales Teixeira  Margarida Correia  Elina Stolde 

Edición:


Cuándo:
11 ago de 2021 - 31 ago de 2021

Dónde:
Ribeira Grande, Azores, Portugal

Inscripción:
Cerrada desde 31-08-2021

Dirigido a:
Artistas

Organizada por:
Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, Azores 2027, Part'ilha - Associação de Cultura e Desenvolvimento Local

Bases de publicación:
Descargar bases

       



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Descripción del Premio

Conhecidos os 9 artistas selecionados para o programa de residências artísticas do Azores 2027 a acontecer em todo o arquipélago Já são conhecidos os nove artistas que, entre 30 de setembro e 4 de dezembro deste ano, vão estar em residência artística em todas as ilhas do arquipélago, no âmbito do projeto piloto criado pelo Azores 2027 – Candidatura de Ponta Delgada | Açores a Capital Europeia da Cultura, em parceria com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas e com a Associação Cultural Part’ilha. Dentre as 358 candidaturas submetidas à convocatória “9 x 9 – Artistas são Ilhas, Ilhas são Artistas”, o júri selecionou nove projetos para residências artísticas nas áreas da música, da escrita, da fotografia, da arte têxtil e das artes performativas que abordam temas como a participação ativa das comunidades nos processos criativos, causas ambientais e políticas, a emigração e a criação de pontes entre a tradição e a contemporaneidade. O projeto de residência selecionado para a ilha das Flores é da autoria de Vasili Andreyev, “América na Europa, Europa na América – Exploração fotográfica de uma das histórias da Ilha das Flores”. Natural da Bielorrússia a viver na ilha Terceira desde 2017, Vasili apresenta como ponto de partida para o seu trabalho a história verídica de 17 florentinos que, em 1919, enviaram uma carta ao então Secretário de Estado dos E.U.A., Robert Lansing, a propor a ocupação da ilha das Flores pelos americanos. O artista propõe analisar as histórias pessoais dos herdeiros destas 17 pessoas e responder à pergunta “o que é a ilha das Flores para eles hoje: é a Europa na América ou é América na Europa?”. O projeto vai materializar-se num livro de fotografias e textos. A artista Berta Teixeira vai desenvolver o projeto “Número Nove / 9X9 = 81n / 8+1= 9” na ilha de São Miguel. Inspirada na epístola de Simão Gonçalves Toco, o líder religioso e nacionalista angolano deportado pelas autoridades coloniais portuguesas do Farol da Ponta Albina, Namibe, em Angola, para o Farol da Ferraria, em São Miguel, a artista pretende fazer uma Carta-Performance “com forte componente visual e narrativa adequada também a um público invisual e destinada ao mundo”, focada na Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030). A proposta de residência selecionada para a ilha do Corvo é da artista luso-taiwanesa Ching-Yu Cheng, “‘Google Street View’ sobre rodas, a instalação artística móvel que documenta a paisagem dos habitantes do Corvo”. Quando a artista pesquisou a ilha do Corvo na ferramenta de mapas da Google descobriu que não existia a função de ‘Street View’ (representação virtual de lugares composta por imagens panorâmicas) e teve a ideia de criar uma instalação de arte móvel que funcionasse como dispositivo mímico da ‘Google Street View’. A instalação, que vai percorrer as ruas da vila do Corvo, será a forma de a artista se relacionar com a comunidade local, levando a arte à rua de forma “completa e física”. O resultado final será “uma paisagem única no Corvo, do ponto de vista cultural e humano, ao invés de produzir a ‘Street View’ da Google”. A artista propõe, ainda, que o dispositivo móvel funcione como uma banca de comida taiwanesa, promovendo a interculturalidade. “Embarcações de Terra — Amarrações ao Mar” é o projeto de residência artística que vai decorrer em Santa Maria. Mariana Sales Teixeira (Açores) propõe “revolver as artes e artesanias tradicionalmente domésticas com as náuticas num projeto colaborativo e participativo com a comunidade local”. Depois de ser recolhido material têxtil que as pessoas da ilha queiram doar ou trocar (lençóis, toalhas, cortinas), a artista vai fazer uma recolha junto da comunidade piscatória e artesã de diferentes tipos de nós, amarras, laços, pontos em técnicas variadas, fazendo uso do material têxtil doado. O objetivo é produzir uma peça escultórica têxtil em colaboração com a comunidade. “Old World – Terceira” da autoria da artista Margarida Correia foi a proposta de residência selecionada para a Terceira e consiste num projeto fotográfico com a comunidade luso-americana da ilha. A artista propõe-se a fazer retratos em ambiente doméstico, a pesquisar imagens de arquivo pessoal e a recolher histórias para construir novas narrativas. O projeto do artista Miguel Maduro Dias, natural de Angra do Heroísmo, “A água que temos e a água que nos falta”, foi o escolhido para decorrer na ilha Graciosa. Inspirado pelo tema da Água, Miguel propõe um projeto musical envolvendo coros, filarmónicas, escolas, artistas e a comunidade graciosense, estando previsto, também, um workshop coral e vocal. “9 dias. 9 canções”, de Elina Stolde, artista da Letónia a viver no Porto, foi o projeto selecionado para a ilha de São Jorge e consiste na criação de nove canções com raízes na música tradicional açoriana, envolvendo grupos folclóricos jorgenses. Será, também, realizado um workshop de música tradicional letã. O projeto “boca do caminho”, da artista Lula Pena (Lisboa), será implementado na ilha do Pico e consiste “na elaboração de uma escrita, seja ela em texto ou imagem e em registos sonoros de conversas informais ou estruturadas com a comunidade local, assim como a captação de sons de campo, sejam de lavoura ou de lazer, ou simplesmente do quotidiano pessoal da comunidade”, tendo como objetivo a composição de uma peça de arte radiofónica. “cartas de um vulcão para o mundo”, da escritora Judite Canha Fernandes (Açores), foi o projeto selecionado para a ilha do Faial e propõe “falar de voz e providenciar experiências literárias de narração na primeira pessoa, aproveitando o mote de uma residência na casa onde viveu o primeiro Presidente da República Portuguesa”. O projeto prevê, ainda, a realização de uma palestra e de uma oficina de escrita. Os textos que resultarem desta oficina serão enviados, em forma de carta, aos residentes da ilha do Faial. Os nove artistas vão fazer uma residência artística durante 10 dias numa das ilhas açorianas, sendo que cada artista recebe um cachê de 1500€ (incluindo a taxa de IVA em vigor, se aplicável, e demais encargos), terá ao seu dispor uma bolsa de produção de até 1000€ e contará com apoio logístico que inclui alojamento, alimentação e transporte. A Comissão de Apreciação do “9 x 9 – Artistas são Ilhas, Ilhas são Artistas” é constituída por João Mourão e Sofia Botelho (pelo Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas), Alexandre Pascoal (membro do Conselho Consultivo do Azores 2027) e por António José Silva e Mónica Benevides (elementos Part’ilha- Associação Cultural de Desenvolvimento Local). Os critérios de avaliação foram a fundamentação e originalidade do projeto de residência artística (40%), a consonância com os objetivos do programa 9 x 9 (15%), a adequação do projeto de residência artística à ilha (15%), atividades de partilha e desenvolvimento de públicos durante a residência artística (10%) e a biografia e a experiência anterior do artista (20%). Saliente-se que este programa de residências artísticas conta com o apoio de vários agentes e instituições de todo o arquipélago e com o apoio dos municípios das nove ilhas dos Açores. ---------------------------------- 9 x 9 – Artistas são Ilhas, Ilhas são Artistas Programa Piloto de Residências Artísticas dos Açores Uma colaboração Azores 2027, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas e Part’ilha – Associação de Cultura e Desenvolvimento Local, em parceria com várias instituições e agentes das 9 ilhas dos Açores. 9 x 9 – Artistas são Ilhas, Ilhas são Artistas é um programa piloto de residências artísticas de todas as disciplinas criativas que decorre nas nove ilhas dos Açores. O programa destina-se a artistas portugueses e estrangeiros residentes em Portugal continental e regiões autónomas e também a artistas da Letónia – país que, com Portugal, acolhe em 2027 o evento Capital Europeia da Cultura. Este programa piloto de residências artísticas dos Açores nasce, através de parcerias com agentes, instituições culturais e municípios açorianos, com o objetivo de acolher e integrar artistas. Porque nenhum artista é uma ilha, os artistas podem colaborar e encontrar formas de levar conhecimento, experimentação e desafios a todos os setores da sociedade. Este programa pretende chegar às ilhas mais periféricas do arquipélago, atenuando barreiras de acesso a experiências artístico-culturais. Este projeto pretende, ainda, assegurar que as experiências artísticas acontecem em toda a região. É uma forma de iluminar e unir singularidades e as várias narrativas de um arquipélago fragmentado, e quer constituir-se como uma plataforma privilegiada de contar novas histórias sobre os Açores. 9×9 quer ligar diferentes parceiros nas ilhas em torno de objetivos comuns, nomeadamente: deslocar a experiência da arte para as ruas, para negócios e para a natureza, ocupar lugares abandonados, abordar questões europeias importantes e contemporâneas como a participação ativa das comunidades nos processos criativos, o isolamento (solidão), a desertificação das ilhas, a migração por falta de oportunidades de trabalho, o envelhecimento da população, ativar o património material e imaterial e a criação de pontes entre a tradição e a contemporaneidade. As residências artísticas focam-se na investigação e nos processos artísticos, e incluem momentos de desenvolvimento de públicos e de sensibilização das comunidades para as artes. As residências estão, por isso, ancoradas no processo mais do que no produto final, devendo incentivar a participação direta, seja através de conversas, oficinas, visitas escolares ou de outros formatos propostos pelos artistas, e devem terminar sempre com apresentações públicas. Esta convocatória, definida em conjunto com agentes de cada ilha, serve de convite a artistas interessados em colaborar com as comunidades locais, atuando como facilitadores e articuladores de experiências e objetos artísticos. A questão O que cada ilha ganha com a presença de um artista? serve de mote para identificar de que forma o desenvolvimento de projetos artísticos e culturais pode transformar um


Entrada actualizada el el 21 ene de 2022

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