Descripción de la Exposición ------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------- A realidade morde a própria cauda, primeira exposição da artista portuguesa Lúcia Prancha na Galeria Leme, irá apresentar uma série de esculturas, ou estruturas invisíveis, que se encontram na intercessão com a circularidade dos eventos. Na sua prática artística Lúcia procura uma nova realidade através da articulação de fatos, ficções, personagens e períodos históricos. A partir de associações diversas, a artista desenvolve um processo de transferência de sentidos para as imagens e 'objetos fenômeno', como forma de materialização das relações que estabelece com a realidade. Seja a partir de um evento, que pode ser representado de várias maneiras, ou através da acumulação de momentos do presente, ou ainda qualquer outra tentativa da sua representação, o resultado é um snapshot, um fragmento no tempo. Prancha começou a trabalhar com objetos por causa da sua qualidade, enquanto recipientes, que podem ser habitados por histórias e, portanto, transformados. Esculturas que surgem a partir destas transformações e tensões dos objetos estão portanto no cerne da sua prática. O objeto não captura uma sucessão de momentos que um evento documenta, mas sim uma força que enclausura a possibilidade do momento, e que a posteriori pode ser desdobrada. A artista considera que o trabalho pode existir naquele momento interino (como uma imagem estática) entre as matrizes de decisões, transferidas e apresentadas dentro do espaço de exposição, bem como a variedade de conexões conceituais realizadas através da fruição do trabalho.
Primera exposición de la artista portuguesa Lúcia Prancha en la galería Leme.
Exposición. 12 nov de 2024 - 09 feb de 2025 / Museo Nacional Thyssen-Bornemisza / Madrid, España