DATOS GENERALES
Con obra de
Descripción de la Organización
O Centro de Arte Oliva foi criado pela Câmara Municipal de S. João da Madeira no âmbito de um plano alargado de reabilitação de parte dos edifícios da extinta metalúrgica e fábrica Oliva e da sua reconversão em projeto cultural. Inaugurou em 2013 com o nome de Núcleo de Arte da Oliva, designação mantida até 2018 e alterada em 2019 para Centro de Arte Oliva, coincidindo com a criação da sua nova identidade visual.
A Oliva teve origem em 1925 quando foi criada a empresa A. J. Oliveira, Filhos & Cª, Lda com o objetivo de produzir equipamentos para a indústria da chapelaria fortemente implantada em S. João da Madeira. No primeiro ano de atividade a produção foi diversificada para o fabrico de alfaias agrícolas e rapidamente alargada à produção de banheiras de ferro fundido e esmaltadas, potenciando a sua expansão industrial rara no panorama português. Foi já no decurso da década de 1940 que a empresa deu início ao que seriam as suas mais conhecidas produções, as máquinas de costura Oliva, inaugurando o fabrico de precisão em série em Portugal.
Em 1944 foram encomendados projetos de arquitetura ao atelier Portuense ARS Arquitetos para a construção de dois pavilhões com vista à instalação de unidades de linha de montagem, produção de máquinas de costura e uma fundição. A empresa passou a ser conhecida publicamente por Oliva e a sua imagem ainda hoje perdura graças à estratégia de publicidade que envolvia cartazes criados pelo designer modernista Alberto Cardoso, à participação em filmes portugueses e a campanhas de publicidade lançadas em todo o país e nas então colónias de Angola e Moçambique.
No decurso da década de 1950 a Oliva entrou no campo da fundição ferrosa pesada, o que deu origem à construção de novos edifícios da autoria do mesmo atelier de arquitetura do Porto ARS. O Centro de Arte Oliva está instalado no que foi uma das últimas fases de construção iniciada em 1960 e destinada a acolher armazéns da fundição e “edifícios geraes”, cujo projeto foi assinado pelo arquiteto Fernando Manuel Vieira de Campos e pelo engenheiro Manuel Eduardo Coimbra de Sousa. No seu maior expoente contou com cerca de três mil trabalhadores. Na década de 1970 foi vendida ao grupo norte americano ITT – International Telephone and Telegraph, entrando num longo processo de declínio a partir de 1980 que conduziu ao fecho total em 2010. A cidade adquiriu uma parte dos edifícios que submeteu a uma reabilitação inspirada no modelo de reconversão de instalações industriais desativadas em centros artísticos e culturais.
Actualidad, 30 oct de 2013
El Oliva Creative Factory se inaugura con la Colección Norlinda y José Lima
Por ARTEINFORMADO
Con la exposición titulada " Traço Descontínuo: Coleção Norlinda e José Lima - Uma Seleção" se inaugura el Oliva Creative Factory, un nuevo centro cultural instalado en el viejo barrio ...
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