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Descripción del Artista
Miguel da Silva Paranhos do Rio Branco (1946) filho de diplomata brasileiro, neto de J. Carlos, bisneto do barão do Rio Branco e tataraneto do visconde de Rio Branco... É pintor, fotógrafo, diretor de cinema, além de criador de instalações multimídia . Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro. Trabalhou intensamente na Europa e Américas desde o começo de sua carreira, em 1964, com uma exposição em Berna, Suiça.
Em 1966 estudou no New York Institute of Photography e em 1968 na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro. Rio Branco começou expondo pinturas em 1964, fotografias e filmes em 1972. Trabalhou como fotógrafo e diretor de filmes experimentais em Nova Iorque de 1970 a 1972. Dirigiu e fotografou curtas metragens e longas nos próximos nove anos. Paralelamente, perseguindo sua fotografia pessoal, desenvolveu um trabalho documental de forte carga poética. Em pouco tempo foi reconhecido como um dos melhores fotojornalists de cor.
Nos anos 80 Miguel Rio Branco foi aclamado internacionalmente por seus filmes e fotografias na forma de prêmios, publicações e exposições como o Grande Prêmio da Primeira Trienal de Fotografia do Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Prêmio Kodak de la Critique Photographique, de 1982, na França, que foi dividido com dois outros fotógrafos. Seu trabalho fotográfico foi visto em várias exposições nos últimos 20 anos, como no Centre George Pompidou, Paris; Bienal de São Paulo, 1983; no Stedelijk Museum, Amsterdam, 1989; no Palazzo Fortuny, Venice, 1988; Burden Gallery, Aperture Foundation, New York, 1986; Magnum Gallery, Paris, 1985; MASP, São Paulo; Fotogaleria FUNARTE, Rio de Janeiro, 1988; Kunstverein Frankfurt, in Prospect 1996; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1996.
Miguel Rio Branco dirigiu 14 curtas metragens e fotografou 8 longas. Seu trabalho mais recente como diretor de fotografia pode ser visto em 1988 no filme “Uma avenida chamada Brasil” de Otavio Bezerra. Ganhou o prêmio de melhor direção de fotografia por seu trabalho em “Memória Viva” de Otavio Bezerra e “Abolição” de Zozimo Bulbul no Festival de Cinema do Brasil de 1988. Também dirigiu e fotografou 7 filmes experimentais e 2 videos, incluindo “Nada levarei qundo morrer aqueles que mim deve cobrarei no inferno”, que ganhou o prêmio de melhor fotografia no Festival de Cinema de Brasília e o Prêmio Especial do Juri e o Prêmio da Crítica Internacional no XI Festival Internacional de Documentários e Curtas de Lille, França, 1982.
As fotografias de Rio Branco foram publicadas em diversas revistas como Stern, National Geographic, Geo, Aperture, Photo Magazine, Europeo, Paseante. Dulce Sudor Amargo, o primeiro livro de Rio Branco foi publicado em 1985 pelo Fundo de Cultura Economica, Mexico. O segundo, Nakta, com um poema de Louis Calaferte foi publicado em 1996 pela Fundação Cultural de Curitiba. Em 1998 lançou dois livros: Miguel Rio Branco, com ensaio de David Levi Strauss, lançado pela Aperture; e Silent Book, pela Cosac Naify.
Miguel Rio Branco possui obras no acervo de coleções públicas e particulares européias e americanas, que inclui as seguintes instituições: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo; o Museu de Arte de São Paulo; Centro George Pompidou, Paris; o San Francisco Museum of Modern Art; o Stedelijk Museum, Amsterdam; o Museum of Photographic Arts of San Diego e no Metropolitan Museum of New York.
Bio (english)
Miguel da Silva Paranhos do Rio Branco (1946) is a painter, photographer, film director, as well as creator of multimedia installations. He currently lives and works in Araras, Petrópolis, Rio de Janeiro. Since the beginning of his career, in 1964, with a show of paintings and drawings in Bern, Switzerland, he worked and exhibited in Europe and in the Americas. Practically self-taught, he had brief passages in the New York Institute of Photography in 1966 and in the Escola Superior de Desenho Industrial in Rio de Janeiro.
Rio Branco began exhibiting paintings and drawing in 1964, photographs and films in 1972. He spent years involved in photography and cinema, including becoming a correspondent for Magnum Photos, until he began again exhibiting in 1978 with a kew show in Parque Lage, Rio de Janeiro. Entitled Negativo Sujo, the show was edited and constructed using documentary photographs, creating a unique and innovative poetic language.
In 1979 he created the photo-essay nada levarei qundo morrer… with images and filmes made in Pelourinho, Salvador. The work became an eponymous film, awarded at the film festivals in Brasilia and Lille, France.
In addition to the exhibitions, Rio Branco is recognized as the creator of photobooks that began with Dulce Sudor Amargo (Fondo de Cultura Mexicana, 1985) followed by Nakta (1996), Silent Book (Cosac Naify,1998); Miguel Rio Branco (Aperture, Companhia das Letras), Plaisir La Douleur (textuel, Paris, 2005) and countless other publications being Mecanique des Femmes the last one (La fabrica, Madrid, 2017).
His work is represented more forcefullly in his pavillion at the Inhotim Institute, where traditional photograph, audiovisual installations, fabric and film prints stand side by side.
His works is part of the collection of various institutions, such as the Modern Art Museum of Rio de Janeiro (MAM/Rio); Modern Art Museum of São Paulo (MAM-SP); Modern Art Museum of New York (MoMa); Museum of Modern Art of São Paulo (MASP); Centre Georges Pompidou, Paris; Reina Sofia Museum, Madrid; San Francisco Museum of Modern Art; Stedelijk Museum, Amsterdam; Museum of Photographic Arts of San Diego; Guggenheim Museum, New York; Metropolitan Museum of New York.
In the past years, he has participated in notable exhibitions, such as: Nada levarei qundo morrer aqueles que mim deve cobrarei no inferno, MASP (São Paulo, 2017); Wishful thinking, Espaço Oi Futuro Flamengo (Rio de Janeiro, 2017); Église des frères Prêcheurs, Casa França Brasil (Rio de Janeiro, 2014 and Arles, França, 2005); Teoria da Cor, Estação Pinacoteca (São Paulo, 2014); Ponto Cego, Santander Cultural (Porto Alegre, 2012); SOLO, Kulturhuset (Estocolmo, 2011); MALDICIDADE marco zero, Museu da Imagem e do Som (São Paulo, 2010); Dislecsia, Casa America (Madrid, 2008); Out of Nowhere, Groninger Museum (Holanda, 2006); Plaisir la douleur, Maison Européenne de la Photo (Paris, 2005); Gritos Surdos, Centro Português de Fotografia (Porto, 2001).
His work has been seen in several group and individual exhibitions such as the São Biennials of 1967, 1983 and 1998, and the Brazilian Art Panorama at Museum of Modern Art of São Paulo with the installation Wishfulthinking.
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