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Rubem Valentim

Artista
Nació en 1922 en Salvador, Bahia, Brasil
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Fallecimiento

Profesionales que le han comisariado
Celso Fioravante en: Rubem Valentim. A Pintura Pulsa, 2016
Daniel Rangel en: Ilê Funfun: Uma homenagem ao centenário de Rubem Valentim, 2022
Fernando Oliva en: Rubem Valentim: Construções afro-atlânticas, 2018

Ferias en las que participa con OBRA
SP-Arte 2024
Art Basel Miami Beach 2023
Frieze Seoul 2023

Galerías y otras organizaciones que le representan

Galería Berenice Arvani

Galería Berenice Arvani

Mendes Wood DM

Mendes Wood DM


Organizaciones con obra

Davis Museum at Wellesley College

Davis Museum at Wellesley College

Fundação Vera Chaves Barcellos (FVCB)

Fundação Vera Chaves Barcellos (FVCB)

Museo de la Solidaridad Salvador Allende (MSSA)

Museo de la Solidaridad Salvador Allende (MSSA)


Profesionales con obra

Gilberto Chateaubriand

Gilberto Chateaubriand

Luís Paulo Montenegro

Luís Paulo Montenegro


Etiquetas
Geométrico  Pintura 

Descripción del Artista

Rubem Valentim é um dos principais nomes da arte afro-brasileira contemporânea. Em sua obra figuram os anseios estéticos da mestiçagem de parte expressiva da população do país. De família pobre e sangue mulato, sua relação com a arte veio, conforme a fala do próprio artista, pela descoberta da cor num pedaço de vidro, quando tinha cerca de cinco anos. “Não sei que fim levou meu caco de vidro azul, mas o tenho até hoje no meu coração”, escreveu ele, em 1967. Formado em Odontologia e Jornalismo, Valentim iniciou-se na pintura como autodidata nos anos 40. Aos 9 anos de idade já fazia os próprios presépios com papelão e tinta. Sobre a experiência infantil relatou certa vez: “Mundo poético, popular, de cor e riqueza imaginativa, que ficou em mim e influenciou profundamente a minha arte”. Em 1954, Valentim realiza sua primeira exposição individual, posteriormente participa de várias bienais e exposições por todo o país. Talentoso, ganha muitos prêmios ao longo da vida, especialmente a partir de 1955. Em 1957 o artista muda-se para o Rio de Janeiro, mais tarde, em 1962, durante o Salão Nacional de Arte Moderna, ganha o prêmio viagem ao estrangeiro. No ano seguinte, em Roma, na Itália, desfrutando da conquista fluminense, participa da XXXI Bienal de Veneza. Ainda na Europa estuda arte negra e vai à África. Em 1966, participa do I Festival de Arte Negra de Dacar. A figuração geométrica que marcará sua obra surge entre os anos 55 e 56, quando o artista inspira-se na cultura popular afro-brasileira, sobretudo o Candomblé, transformando em “linguagem visual o mundo encantado, mágico” que fluía dentro de si. Sua geometria é encantada, elevada e espiritual. Pela ordenação geométrica ele busca o misticismo, a alma brasileira, o que nos constitui como povo. EMBLEMA DE SÃO PAULO: SÍMBOLO DA CULTURA MULATA Em 1985, Rubem Valentim realiza uma escultura na Praça da Sé, em São Paulo. Com 8,5m de altura e feita em concreto aparente. A escultura monocromática que aponta para o céu divide espaço com obras de outros artistas, com a Catedral da Sé e o Palácio da Justiça. No misticismo do candomblé, Xangô é o orixá da justiça que possui um machado com lâminas duplas. Este machado e outros símbolos dos orixás são recorrentes em suas obras. A escultura é como um totem, ponto de referência, obra para todos que por ali passam. Ao valorizar a matriz africana presente no candomblé e traduzi-la numa composição escultórica pública, Valentim nos convida a perguntar sobre nossas origens como povo. A arte foi sua forma de resposta e o que fez foi lutar com “todas as forças para ser mais humano e mais tolerante nesta época de insólita violência”. A obra de Valentim é muito vasta, e há poucos trabalhos seus ao ar livre, o que torna esta escultura uma preciosidade que deve ser preservada pela população afro-descente como parte do patrimônio cultural da diversidade artística paulistana. Lembrar de Valentim é evocar sua ética, poética e política expressiva. Sua interpretação original das raízes africanas e indígenas do Brasil lhe permitiu fazer uma arte rica de simbolismo, e que tornou a geometria algo mágico. Ele entendeu a idéia de nação não como controle territorial, econômico e político, mas como uma unidade integrada de respeito e humanização das diferenças ressaltando a especial contribuição de negros e índios para construir o país que temos. É na escultura da Praça da Sé que esse ideal é conquistado. Ideal que é a síntese da própria cidade: mestiça, cosmopolita e multicultural. PARA LER Rubem Valentim: artista da luz (catálogo de exposição na Pinacoteca do Estado de São Paulo) Organização: Wagner Barja e Bené Fonteles Editora: Imprensa Oficial São Paulo, 2001 5 mestres brasileiros: pintores construtivistas, Tarsila, Volpi, Dacosta, Ferrari, Valentim. Texto: Roberto Pontual Organização: Ladi Biezus Editora Kosmos Rio de Janeiro, 1977 PARA ASSISTIR Rubem Valentim: geometria sagrada Gênero: Documentário Direção: Cacá Vicalvi Realização/Produção: Rede Sesc/Senac de Televisão São Paulo, 2001 ACERVOS COM OBRAS DO ARTISTA Coleção Gilberto Chateaubriand (MAM/RJ) Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA) Museu Nacional de Belas Artes (MNBA/ RJ) Pinacoteca do Estado de São Paulo Alexandre Bispo é cientista social e mestrando em antropologia social, ambos pela USP, curador e crítico de arte.


Obras de Rubem Valentim (1 Obras)

Exposiciones en las que ha participado como artista
Amílcar de Castro, Untitled (from Corte e Dobra series), 1960, corten steel, 45 x 100 x 100 cm — Imagen cortesía de Mendes Wood DM
Colectiva

Entrada actualizada el el 13 dic de 2023

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